Isenção e transparência não estavam asseguradas na venda da Herdade da Comporta

Ministério Público travou venda da herdade que pertencia ao grupo Espírito Santo.

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Herdade da Comporta foi colocada à venda por um tribunal do Luxemburgo Miguel Manso

O Ministério Público esclareceu nesta sexta-feira que travou o processo de venda da Herdade da Comporta à ARDMA, do empresário Pedro de Almeida, por considerar que não estavam asseguradas as condições de "isenção, transparência e objectividade".

"O Ministério Público analisou a forma como foi conduzido o processo de venda, e detectou procedimentos, envolvendo vários participantes, que indicavam terem sido preteridas as condições de isenção, transparência e objectividade", esclarece.

Assim, por entender que não estavam reunidos os pressupostos judicialmente estabelecidos para alienação de activos sob tutela judicial, o Ministério Público opôs-se, a 19 de Outubro, ao requerido levantamento do arresto, explica.

A Herdade da Comporta, que fica situada nos concelhos de Alcácer do Sal e de Grândola, foi adquirida pela família Espírito Santo em 1987. Face ao colapso financeiro do Grupo Espírito Santo, um tribunal do Luxemburgo colocou a Herdade da Comporta à venda.

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