O que sabemos sobre o ataque em Nova Iorque

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Reuters/BRENDAN MCDERMID
  • Oito pessoas morreram e mais de uma dezena ficou ferida depois de uma carrinha ter invadido uma ciclovia na baixa de Manhattan, a poucos quarteirões do local onde ficava o World Trade Center.
  • Entre as vítimas mortais estão cinco turistas argentinos que viajavam num grupo de dez amigos, que estavam em Nova Iorque a celebrar o 30.º aniversário do curso que frequentaram juntos na Argentina, na cidade de Rosário. Confirmada está a morte de uma cidadã belga.
  • O condutor da carrinha tem 29 anos, tinha consigo uma arma de paintball e uma espingarda de chumbo, revelou a polícia. Chegou aos EUA em 2010, sendo originário do Uzbequistão, tendo obtido visto através de um programa de apoio à imigração de países pouco expressivos nos movimentos migratórios para os EUA. Chama-se Sayfullo Saipov e vivia em Nova Jérsia.
  • A ligação do autor do atentado ao radicalismo islâmico do grupo Daesh foi confirmada pelo governador de Nova Iorque Andrew Cuomo.
  • Uma fonte ligada à investigação adiantou à CNN que terá sido encontrada uma nota do condutor dentro do veículo a dizer que actuou em nome do Daesh.
  • Depois de fugir da carrinha, o homem foi alvejado no abdómen por um agente policial e foi sujeito a uma intervenção cirúrgica. Apesar do estado grave, as autoridades citadas pela agência Lusa dizem que deve sobreviver.
  • O mayor de Nova Iorque, Bill de Blasio, classificou o ataque como um “acto terrorista cobarde”.
  • O governador Andrew Cuomo disse que se trata de um ataque de “um lobo solitário”, não havendo indicações de que houvesse um plano mais abrangente.
  • Donald Trump reagiu no Twitter, primeiro afirmando que houve “mais um ataque de uma pessoa doente e perturbada”. E depois escrevendo: “Não devemos deixar o Daesh voltar ao, ou entrar no, nosso país depois de os derrotarmos no Médio Oriente e noutros locais. Já chega.” Mais tarde voltaria à carga para culpar o programa de vistos ao abrigo do qual foi permitida a entrada no país ao agora atacante, que se radicalizou nos EUA. 
  • O Presidente norte-americano deu ordem ao Departamento de Segurança Interna para “reforçar” os controlos de entrada de estrangeiros nos Estados Unidos, sem mais nada explicar. Prometeu ainda trabalhar por um sistema de vistos baseado no mérito.
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