Catarina Martins defende prioridade à reconstrução da capacidade

A líder do BE reaguiu às medidas aprovadas este sábado pelo Conselho de MInistros

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Catarina Martins reagiu às medidas do Conselho de Ministros LUSA/NUNO FOX

A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu este sábado que a prioridade na resposta aos incêndios deve ser, além da emergência assistencial, reconstruir a capacidade produtiva do país.

No discurso de abertura da cimeira europeia Plano B, que até domingo decorre em Lisboa, Catarina Martins afirmou que, nos incêndios trágicos deste Verão - que já mataram mais de 100 pessoas em Portugal – “o estado mínimo falhou e é preciso acabar com este modelo”, considerando que “houve escolhas erradas”.

“A prioridade, para lá da emergência assistencial que necessariamente estas populações precisam, tem que ser reconstruir a capacidade produtiva e todos os empregos que vêem o seu futuro em perigo por causa dos incêndios”, apelou.

Segundo Catarina Martins, “há tanta gente que não pode esperar pelos caminhos infindáveis da burocracia”, sendo “preciso chegar-lhes rapidamente”.

“Foi importante que hoje tenha sido decidido uma forma expedita de indemnizar as vítimas. Se calhar já devia ter sido há mais tempo porque as de Pedrógão ainda aguardavam a decisão”, referiu, numa alusão à decisão do Conselho de Ministros extraordinário de hoje sobre indemnizações no âmbito dos fogos florestais dos últimos meses.

A ministra da Justiça anunciou hoje que a comissão para pagamento de indemnizações aos familiares das vítimas dos incêndios terá 30 dias para fixar os critérios, cabendo depois à Provedoria de Justiça estabelecer o valor das compensações.

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