Malala entrou em Oxford

Este mês, a jovem paquistanesa lançou o livro Malala's Magic Pencil.

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Reuters/ANDREW KELLY

Malala Yousafzai, que há cinco anos foi baleada por um taliban no autocarro que a levaria para a escola, no Paquistão, começou a estudar Filosofia, Política e Economia, na Universidade de Oxford, este mês.

Em 2014, Malala tornou-se a pessoa mais jovem a ganhar o prémio Nobel da Paz. Desde então, viajou por todo o mundo e tornou-se autora de dois livros, I Am Malala, em 2013, e Malala's Magic Pencil, este ano.

Malala Yousafzai cresceu no noroeste do Paquistão, região que os talibans começaram a controlar em 2007. “Eu não poderia imaginar o que seria uma vida fechada dentro das quatro paredes da minha casa e não poder ser eu própria”, pode ler-se no jornal britânico Independent, justificando por que, apesar das proibições dos talibans no vale de Swat, onde vivia, persistiu em estudar. Em 2012, Malala tinha 14 anos quando foi atingida por um tiro que um taliban disparou e que por pouco não a atingiu no cérebro.

A jovem foi transferida para Inglaterra, para Birmingham, onde recuperou e, desde então, tem-se dedicado à causa da educação para as raparigas, ao lado do pai, que sempre defendeu o direito das mulheres à educação.

Em 2013, Malala apareceu no The Daily Show e deixou Jon Stewart sem palavras quando contou o que faria se um taliban viesse ao seu encontro, para a matar: "Eu dir-lhe-ia o quão importante é a educação e que desejo que esta chegue aos seus filhos. E terminaria: 'Isto é o que te queria dizer, agora faz o que quiseres'."

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