Ferro Rodrigues: é impossível "ficar de braços cruzados"

O presidente da Assembleia da República confessou hoje "grande preocupação e angústia" com os incêndios. E pede novos modelos de organização, prevenção e combate".

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Rui Gaudencio/Publico

O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, confessou hoje "grande preocupação e angústia" com os incêndios do fim-de-semana e avisou que é impossível "ficar de braços cruzados" com o que está a passar-se.

"É com grande preocupação e angústia que tenho acompanhado as consequências dos vários incêndios florestais que ontem deflagraram no nosso país", afirma Ferro Rodrigues numa mensagem divulgada pelo seu gabinete.

Depois de se manifestar consternado, e de dirigir uma palavra de solidariedade "com as famílias das vítimas e com todos aqueles que, no terreno, combatem as chamas e ajudam as populações atingidas", o presidente do Parlamento sublinha que, segundo a Proteção Civil, domingo foi "o pior dia do ano em matéria de incêndios" e deixou um alerta: não se pode "ficar de braços cruzados" perante o que está a acontecer com "fenómenos raros", resultado das "alterações climáticas" e que estão a tornar-se "mais frequentes".

"Foi, segundo a Proteção Civil, o pior dia do ano em matéria de incêndios. Mais uma vez fora de época, mais uma vez com uma terrível combinação de fenómenos extremos", salientou. "Não podemos ficar de braços cruzados; temos de nos preparar para lidar com esta ameaça, com novos modelos de organização, prevenção e combate", afirma.

Para Ferro Rodrigues, é "da maior importância o contributo" da Comissão Técnica Independente sobre os incêndios na região centro, em Junho.

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