A crescente utilização de meios tecnológicos na área da saúde apresenta óbias vantagens mas implica um aumento da exposição a riscos. Para acautelar problemas, a Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) foi encarregada de criar um cadastro das aplicações informáticas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) nos prazo de três meses.

Este cadastro será periodicamente actualizado, determina o Ministério da Saúde num despacho que aguarda publicação e que estabelece o modelo de governação sobre a política de cibersegurança do SNS. Caberá agora à SPMS articular-se com o Centro Nacional de Cibersegurança de forma a assegurar a segurança das redes e dos sistemas de informação de saúde, que se admite ser necessário reforçar, até tendo em conta a multiplicação de incidentes de segurança que se têm verificado nos últimos tempos.

Desde o início deste ano que as entidades do SNS e os organismos do Ministério da Saúde passaram a estar obrigados a notificar os incidentes de cibersegurança à SPMS que, em 2016, lançou um Programa de Melhoria de Risco e Segurança da Informação.