Passos quer ter mais câmaras, mas admite “bom resultado” mesmo sem essa meta

Ainda que não ganhe mais câmaras do que o PS, o PSD podeter um bom resultado, garantiu o líder dos sociais-democratas.

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Passos Coelho anda pelo Norte do país LUSA/MANUEL ARAUJO

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, reiterou hoje que o objectivo para as autárquicas é ter mais câmaras do que o PS, mas admitiu que o partido pode ter um bom resultado mesmo se falhar esta meta.

"Pode não ser alcançado o objectivo e ainda assim poder haver motivos para sentirmos que o resultado é bom, mas eu não especulo sobre resultados eleitorais", afirmou Passos Coelho, questionado sobre as metas eleitorais para 1 de Outubro, no final de uma visita às Águas Campilho, em Vidago (Chaves).

Questionado se um bom resultado é recuperar as 30 câmaras perdidas em 2013, Passos Coelho reiterou que o objectivo fixado pelo PSD é ganhar as eleições, ou seja, "ter um maior número de presidentes de câmaras do que qualquer outro partido considerado individualmente".

"É conhecido o nosso objetivo desde que aprovámos a nossa estratégia e, na noite das eleições, cá estaremos a responder por ele", garantiu.

Antes de Vidago, Passos Coelho visitou as Termas de Chaves, onde esteve acompanhado do presidente da Câmara de Chaves, o social-democrata António Cabeleira, que se recandidata nestas autárquicas a um segundo mandato.

O autarca levou o presidente do partido a beber uma água termal e sublinhou que as termas de Chaves venceram o prémio de melhores termas da Europa na área da inovação.

Passos Coelho cumprimentou alguns dos frequentadores das termas e provou a água, à qual elogiou a falta de sabor, o que considerou "um bom sinal".

"Era uma água quentinha, não era uma água pesada. Estas águas são conhecidas pelo seu valor curativo, são termas que têm tradições muito largas, são procuradas por muita gente", salientou.

As eleições em Chaves, no distrito de Vila Real, vão ser disputadas entre António Cabeleira (PSD), Nuno Vaz (PS), Maria Teresa Campos (CDS-PP), Manuel Cunha (CDU) e Marcelo Rodrigues (BE).

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