Fenprof pede a Costa que resolva problemas na colocação de professores

Sindicato lamenta "silêncio" do Ministério da Educação. Mudança de regras levou centenas de professores a ficarem em escolas a centenas de quilómetros das suas residências.

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Fábio Augusto

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) quer que o primeiro-ministro, António Costa, ajude a resolver os problemas criados na colocação dos professores através da mobilidade interna. Uma mudança nas regras no concurso deste ano levou centenas de professores a ficarem colocados a centenas de quilómetros de suas casas. Face ao “silêncio” do Ministério da Educação sobre o assunto, o sindicato defende a intervenção do chefe do Governo.  

Em comunicado, a organização sindical lamenta a “indisponibilidade da secretária de Estado Adjunta e da Educação, que tutela esta área” para resolver o problema. Por isso, “decidiu dirigir-se ao primeiro-ministro” na tentativa de “desbloquear a falta de diálogo e de negociação com vista a encontrar as soluções necessárias”.  

A Fenprof, que já tinha abordado os problemas no concurso de mobilidade interna numa conferência de imprensa na passada sexta-feira, fez agora chegar ao gabinete do primeiro-ministro um conjunto de cartas enviadas, ao longo da última semana, ao Ministério da Educação, esperando que daí resulte a realização de uma reunião com o Governo. O sindicato espera que o encontro possa acontecer ainda nesta terça-feira. Há novos protestos marcados para os próximos dias.  

No comunicado divulgado nesta segunda-feira, a Fenprof anuncia também que os gabinetes jurídicos dos sindicados estão a apoiar a contestação jurídica por parte dos professores que dizem ter sido prejudicados no concurso de mobilidade interna e admite mesmo "a interposição de providências cautelares” contra o processo de colocação de professores para o novo ano lectivo.

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