Missão do Banco de Fomento alargada a partir de sábado

A missão do Banco de Fomento é alargada a partir de sábado, quando entram em vigor as alterações aos estatutos da IFD – Instituição Financeira de Desenvolvimento, hoje publicadas, que permitem apoiar as empresas sem autorização prévia de Bruxelas.

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Alberto Castro lidera a instituição que ficou conhecido como "banco de fomento". NFACTOS/Fernando Veludo

No preâmbulo do diploma, o Ministério da Economia classifica como “fundamental” alargar as actividades desenvolvidas pela IFD à realização de operações que visem colmatar “as insuficiências de mercado” no financiamento de mid-caps (empresas portuguesas com valor médio de mercado) e de concessão de empréstimos através de instrumentos intermediados (on-lending e arrangement).

O executivo alarga a actividade do banco em termos da implementação de instrumentos financeiros no âmbito de outros programas de financiamento da política europeia, designadamente no âmbito do COSME, Horizonte 2020, Iniciativa PME e com recurso a financiamento no âmbito do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (EFSI), vulgo "Plano Juncker".

Estas expansão da missão do banco no apoio ao financiamento e capitalização das Pequenas e Médias Empresas (PME) e das (mid caps) recebeu luz verde em Bruxelas em finais de Novembro, depois de a Comissão Europeia ter concluído que a empresa cumpria as regras europeias de auxílios estatais.

O banco, cuja missão é gerir e canalizar fundos europeus do Portugal 2020, assim como reembolsos dos programas, passa a poder aprovar medidas desde que estas cumpram as orientações da Comissão sobre ajuda estatal para o financiamento de riscos.

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