Pedrógão: PT diz que repôs 1000 quilómetros de cabos e 12.000 postes

A PT/Altice anunciou que repôs nos últimos dois meses e meio mais de 12.000 postes ardidos e mais de 1000 quilómetros de cabos queimados por incêndios em cerca de uma centena de concelhos.

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Adriano Miranda

“Desde Junho, tivemos no terreno mais de 1500 pessoas envolvidas, para dar resposta rápida e eficaz à reposição dos mais de 12.000 postes ardidos e mais de 1000 quilómetros de cabos queimados”, informou Alexandre Fonseca, chefe do gabinete tecnológico da PT/Altice, numa conferência de imprensa em Lisboa, onde fez o balanço sobre o trabalho nestes últimos dois meses e meio devido aos incêndios.

De acordo com Alexandre Fonseca, as intervenções decorreram “em mais de uma dezena de distritos e perto de uma centena de concelhos”.

Só na “Operação Pedrógão Grande”, que abarcou seis concelhos da região Centro e uma área ardida de 53 mil hectares, a PT registou mais de 500 quilómetros de cabo de cobre e de fibra óptica ardida (de um total de 1.50 quilómetros de cabos em traçado aéreo que a empresa tem na região), pelo que “mobilizou, de forma imediata, mais de duas centenas de pessoas e 100 viaturas para o terreno”, tendo em conta “a dimensão dos fogos e os cerca de 13 mil clientes existentes nesta área”.

“Resultaram destes esforços a recuperação de 98% dos nossos serviços num período de quatro dias e meio, com acções de recuperação a decorrer ainda com fogos activos”, afirmou, salientando que “a esmagadora maioria da rede e dos serviços foram recuperados em menos de uma semana”.

Além de Pedrógão Grande, foram feitas intervenções “em menor quantidade” nos concelhos de Mação, Ferreira do Zêzere, Sertã, Gavião, Castelo Branco, Tomar, Mangualde, Oliveira do Hospital e nos demais concelhos afectados pelos incêndios nestes últimos meses.

A PT/Altice realçou ainda a cedência de mais de uma dezena de telefones satélite e a colocação em pontos estratégicos de 17 unidades transportáveis de rede móvel para uso e apoio dos autarcas de freguesia para servir as comunidades locais, os centros de saúde e extensões de saúde, pólos da Segurança Social, municípios e outros organismos de serviço público, “mesmo que não clientes da PT”.

O responsável destacou ainda que “o denominador comum da operação no terreno foi sempre, quando possível, a rápida reposição do serviço, o aumento da resiliência em pontos-chave e a criação de redundâncias adicionais a esta quando [a empresa se deparou] com inequívocas impossibilidades”.

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