“O PSD não precisa de fazer prova de vida”, assegura Passos Coelho

No recinto da Festa do Pontal estarão cerca de 2000 convivas. Mas há poucas caras de topo do partido e candidatos de peso só mesmo Teresa Leal Coelho.

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Passos falou à chegada à Festa do Pontal
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Eram esperadas 2000 pessoas na festa
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O Pontal existe há 41 anos
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É a oitava vez que Passos discursa nesta rentrée

Ao chegar ao recinto da Festa do Pontal, o presidente do PSD assegurou que o partido “não precisa de fazer prova de vida” e afirmou-se convicto de que este habitual jantar de rentrée política no Algarve serve para “mostrar que o PSD é um partido que está mobilizado, que faz uma oposição importante e que está sempre a preparar e a pensar no futuro”.

Pedro Passos Coelho, que entrou no recinto por volta das 20h15 com o secretário-geral José Matos Rosa e o ex-líder parlamentar Luís Montenegro ao seu lado e rodeado por uma delegação das Mulheres Sociais-Democratas vestidas de t-shirt branca, admitiu que o facto de se estar perto das eleições autárquicas levanta algumas “dificuldades” para ter o recinto mais composto. “Muita gente está no país em acções de campanha”, disse o presidente social-democrata, desejando, no entanto, que esta Festa do Pontal “não fique atrás da tradição” do partido.

Hugo Soares, eleito presidente da bancada há um mês, preferiu esperar junto ao palco, onde empunhava uma bandeira de Portugal e tirava fotografias a Passos. Ao lado de Hugo Soares estavam Teresa Morais, mas também Marco António Costa e Maria Luís Albuquerque que agitavam bandeiras do PSD.

Questionado sobre se vir a esta festa é ainda uma prova de vida uma vez que a economia está a crescer, e o défice e o desemprego a diminuir e estas são questões em que tem baseado o seu ataque ao Governo, Passos Coelho não hesitou: “Nem pensar nisso! O PSD não precisa de fazer prova de vida. O PSD tem alertado para muitas coisas certeiras que o Governo e a actual maioria têm querido esconder do país. Mas sobre isso vão ter que me ouvir”, prometeu, deixando outros comentários para a sua intervenção no palco, por volta das 21h30.

Sobre os incêndios, o líder social-democrata afirmou que “o que custa é que ao longo de quase dois meses que já passaram, poucas lições tenham sido tiradas e continua a haver uma imagem de profundo desespero até na forma como o Estado não tem conseguido tratar desta situação.”

No recinto não se encontram candidatos autárquicos de peso. Teresa Leal Coelho chegou já em cima da hora do jantar e sentou-se na mesa de Hugo Soares.

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