A robustez da “geringonça” no fecho do ano parlamentar

Portugal está no caminho certo e continuará no caminho certo.

Não têm sido fáceis os últimos tempos do Governo. Complicações imprevistas a vários níveis e remodelações no Governo culminaram quase em simultâneo com o encerramento do ano parlamentar. Um ano politico que, de resto, se revelou único desde há muitas décadas a esta parte e que marcou de forma muito positiva os destinos de Portugal e dos portugueses.

Quando, segundo alguns e algumas, tudo tinha o necessário para correr pessimamente mal, pois afinal estávamos todos a ser governados por uma “geringonça” demoníaca, eis que todos os indicadores nos revelam não só que a estratégia definida para uma governação libertadora da austeridade imposta pelo governo anterior (PSD/CDS) foi a correta, como ainda manifestam a solidez e robustez da, já por todos acarinhada, “geringonça”.

A economia continua a acelerar o seu crescimento. Desde o ano 2001 que o aumento da atividade económica não era acentuado e todos os indicadores económicos corroboram estas perspetivas. A confiança dos consumidores alcançou os máximos de sempre, revelando um aumento do consumo privado na ordem dos 2,5%. Isto, claro, para além do contributo para a melhoria da economia, da industria e dos serviços.

“Nos últimos tempos têm sido várias as instituições a reverem em alta as previsões para a economia nacional. Uma das últimas foi a Universidade Católica, que prevê agora o maior crescimento de Portugal em 17 anos. O comissário Europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici revelou-se ‘impressionado’ com os progressos conseguidos por Portugal desde a sua última visita em Fevereiro, admitindo que o PIB nacional cresça acima de 2,5% este ano. A última previsão de Bruxelas apontava para que a economia portuguesa crescesse 1,8% este ano.”

De uma forma muito sintética mas clara, António Costa definiu as cinco metas alcançadas comos aquelas que provam inequivocamente que, afinal, havia, há e continuará a haver alternativa, passando ao largo das politicas neoliberais e subservientes da anterior governação da direita. Vejamos então, parafraseando o primeiro-ministro:

Primeiro, são mais de 175.000 os novos postos de trabalho criados desde o início de 2016. A taxa de desemprego recuou para 9,5%, num contexto de aumento da população ativa;

Segundo, a confiança dos consumidores encontra-se no valor mais alto de sempre e o clima económico atingiu máximos dos últimos 15 anos.

Terceiro, o investimento em volume teve no 1.º trimestre de 2017 o maior crescimento homólogo dos últimos 18 anos;

Quarto, depois da recuperação ao longo de 2016, o PIB atingiu no 1.º trimestre deste ano o maior crescimento desde o início do século, retomando finalmente a convergência com a zona euro;

Quinto, pela primeira vez nos últimos dez anos o país cumpriu as metas orçamentais, registando o défice mais baixo da nossa democracia, e assegurando a saída do Procedimento por Défices Excessivos.

Sim, existe sempre alternativa quando as politicas e estratégias adotadas e definidas têm como foco as pessoas e as tratam como tal e não como números pertencentes a uma equação feita em Bruxelas. Sim, existe sempre alternativa quando a determinação e o interesse nacional se sobrepõe às imposições de austeridade calculadas pelas grandes potências europeias.

Portugal está no caminho certo e continuará no caminho certo. O Governo de António Costa está de parabéns, a “geringonça” está de parabéns!

A autora escreve segundo as normas do novo Acordo Ortográfico

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