Na Guerra dos Tronos não morre assim tanta gente, diz a Universidade de Oslo

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A Faculdade de Matemática e Ciências Sociais da Universidade de Oslo, na Noruega, publicou um estudo onde se concluiu que a taxa de mortalidade na série A Guerra dos Tronos é, afinal, realista. A série americana é conhecida por 'matar' muitas das suas personagens principais. Porém, a investigadora Celine Cunen afirma que a mortalidade na saga é similar à registada durante conflitos reais ocorridos na era medieval. 

O estudo compara o número de mortes da série norte-americana e o número de óbitos resultantes da Guerra das Rosas, uma sucessão de lutas dinásticas pelo trono da Inglaterra, ocorridas ao longo de mais de trinta anos (entre 1455 e 1487), durante os reinados de Henrique VI, Eduardo IV e Ricardo III.

Cunen explica que, à falta de dados estatísticos rigorosos do lado inglês, se focou na contabilidade das mortes de figuras importantes (nobres e destacados mercenários), onde os números são semelhantes à da saga ficcional. Em A Guerra dos Tronos, 55% das personagens pertenciam à nobreza. Na Guerra das Rosas, o número é um pouco superior, mas dentro de um mesmo intervalo: 68%. Em ambos os casos, a esperança média de vida e a probabilidade de uma morte violenta são similares.

George R. R. Martin, o autor de A Guerra dos Tronos, já tinha admitido que a Guerra das Rosas era uma das inspirações para a série. E fica provado que, tal como no quotidiano medieval, em A Guerra dos Tronos ou se ganha ou se morre. 

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