Galp admite vir a ser constituída arguida

Empresa diz que "alguns colaboradores" foram já ouvidos como testemunhas e garante que continuará a colaborar com a Justiça. Tudo foi legal e sem segredo, garante a empresa.

Foto
Nuno Ferreira Santos

Com seis arguidos já confirmados no processo, a Galp reagiu esta manhã num comunicado onde admite vir a ser constituída também como arguida nesta investigação, acrescentando que têm "sido ouvidos nos últimos meses, enquanto testemunhas, alguns dos seus colaboradores". E mostra total disponibilidade para colaborar com a Justiça: "Entendendo o Ministério Público que, em termos processuais, a empresa deve ser constituída arguida, continuarão a ser prestados todos os esclarecimentos", diz a empresa cotada em bolsa.

No breve comunicado, a empresa sublinha por várias vezes que todos os convites foram feitos apenas com um intuito: dar apoio à selecção nacional no Euro 2016, "da qual é um dos principais patrocinadores oficiais desde 1999". Tudo foi "realizado em conformidade com a lei", anota o gabinete de comunicação, acrescentando que "as formas de ativação do patrocínio usadas, incluindo os convites para integrar a comitiva de apoio nos jogos, são práticas tradicionais seguidas por diversas empresas".

E foram públicas, garante também: "A presença em jogos da Seleção Nacional de pessoas relacionadas com parceiros de negócio, com entidades institucionais e com dezenas de clientes, corporativos e individuais, decorreu de forma aberta e pública, sem qualquer segredo ou tratamento diferenciado, e sem que tal pretendesse constituir a atribuição de uma qualquer vantagem patrimonial e muito menos da qual se esperasse a obtenção de qualquer contrapartida."

Sugerir correcção
Comentar