Ângelo Correia diz que é “obrigatório” haver demissões por causa de Pedrógão

O ex-ministro da Administração Interna social-democrata critica ainda a “dependência do Parlamento” da comissão de peritos.

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Adriano Miranda

É “obrigatório” e “inevitável” que existam demissões na sequência do incêndio de Pedrógão Grande, considera o antigo ministro da Administração Interna, Ângelo Correia, em entrevista à TSF.

O ex-dirigente do PSD diz que “mais do que obrigatório, é inevitável” que alguém assuma responsabilidades políticas pelo incêndio que matou 64 pessoas.

Correia defende a criação de uma comissão de peritos, mas critica o facto de estar “dependente do Parlamento”. “Para avaliar o próprio Estado nas suas funções deve ser uma comissão independente, estou muito de acordo com essa ideia, mas não pode estar dependente do Parlamento.”

Ângelo Correia também aponta culpas ao passado e diz que “há muito tempo que o sistema político deliberou ausentar-se do problema das florestas”.

O antigo ministro qualifica ainda o roubo de material de guerra da base de Tancos como “muito grave”. “No cenário internacional, este roubo é uma das coisas que mais vai contribuir negativamente para uma má imagem de Portugal”, afirmou o empresário.

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