Governo antecipa época crítica de fogos

Fase Charlie deveria começar apenas a 1 de Julho. Diploma é aprovado nesta quinta-feira em Conselho de Ministros.

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O Governo quer fazer em dez dias o levantamento completo dos prejuízos Daniel Rocha

O Conselho de Ministros deverá hoje antecipar o início do período crítico de fogos, que estava previsto começar a 1 de Julho, a chamada fase Charlie. A medida será tomada por portaria do ministro da Agricultura, Luís Capoulas dos Santos, e envolve a proibição de fogueiras e fogo-de -artifício em certas condições.

Na reunião semanal do Governo, será debatida a situação criada pelos incêndios desta semana em Pedrógão Grande e Góis. O Conselho de Ministros deverá também aprovar um decreto de lei que cria um fundo de emergência que servirá para gerir os donativos privados que têm sido feitos para ajudar as vítimas dos incêndios.

Já no ano passado o Governo prolongou o período crítico de incêndios até 15 de Outubro, quando ele normalmente por lei termina a 30 de Setembro. Com esta medida, o Governo antecipa a chamada fase Charlie, considerada de maior perigosidade e em que são concentrados mais meios de prevenção e de combate a fogos.

As fases em que o ano se divide no que respeita à intensidade do combate a incêndios são a fase Alfa, de 1 de Janeiro a 14 de Maio; a fase Bravo, de 15 de Maio a 30 de Junho; a fase Charlie, de 1 de Julho a 30 de Setembro; a fase Delta, de 1 a 31 de Outubro; e a fase Echo, de 1 de Novembro a 31 de Dezembro. 

O ministro do Planeamento anunciou entretanto que o Governo quer fazer em dez dias o levantamento completo dos prejuízos provocados pelos fogos. Para isso, segundo Pedro Marques, vão ser constituídas equipas técnicas nos vários municípios afectados.

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