Hora a hora

Estes são os momentos-chave dos acontecimentos em Pedrógão.

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Reuters/RAFAEL MARCHANTE

14h43
O fogo deflagra numa zona de povoamento florestal nas localidades de Escalos Fundeiros, concelho de Pedrogão Grande, no distrito de Leiria.

 

16h30
A primeira actualização da Protecção Civil ao dispositivo no terreno dá conta de 105 homens, 33 viaturas e um meio aéreo envolvidos no combate às chamas em Pedrógão.

 

18h45
Uma notícia da agência Lusa relata pela primeira vez a existência de habitações em perigo. A esta hora combatem o incêndio 156 bombeiros, apoiados por 46 viaturas e três meios aéreos.

 

19h 
O IC8 é cortado ao trânsito entre o nó da zona industrial de Pedrógão Grande e o nó do Outão. As autoridades mantêm as vias limítrofes, incluindo várias estradas nacionais, abertas à circulação automóvel. Há relatos de várias habitações em risco e começam também a chegar informações sobre a falta de luz – que terá a consequência de impedir a chegada de água a algumas habitações devido à dependência de bombas elétricas para este fornecimento.

 

20h 
O número de meios envolvidos no combate às chamas volta a subir. A última actualização da Protecção Civil dá conta de um total de 180 operacionais, apoiados por 52 viaturas e dois meios aéreos.

 

21h 
Novo reforço de meios no terreno. A esta hora são 264 os bombeiros em Pedrógão, apoiados por 83 viaturas e dois meios aéreos. Em Portugal continental só o incêndio em Góis, no distrito de Coimbra, mobiliza mais meios.

 

23h29
O Governo faz um primeiro balanço trágico do incêndio: há 19 mortos confirmados e 20 feridos, mas o número de vítimas pode subir.

 

0h27
O Governo volta a actualizar os meios no terreno. A esta hora são 331 operacionais com 101 viaturas e há ainda 13 ambulâncias no local. As quatro frentes activas dificultam muito o combate às chamas.

 

1h27
É activado o Plano de Emergência Distrital. Um hospital de campanha do INEM é instalado em Avelar, concelho de Ansião, e a casa funerária de Pedrógão Grande é aberta para receber os corpos das vítimas mortais.

 

2h15
O primeiro-ministro, António Costa, actualiza para 24 o número de mortos confirmados.

 

4h23
O Governo declara o estado de contingência para o incêndio de Pedrógão Grande, que a esta hora já alastrou aos concelhos vizinhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra, todos no distrito de Leiria. Segundo a Protecção Civil, 672 operacionais apoiados por 218 veículos combatem agora as chamas.

 

9h00
O número de vítimas é actualizado para 43.

 

9h53
A União Europeia acciona o Mecanismo de Protecção Civil de ajuda a Portugal. São enviados aviões pesados de combate a incêndios de França e Espanha.

 

10h00
O número de vítimas é actualizado para 57. Jorge Gomes assume que 18 dos feridos foram transportados para hospitais de Lisboa, Coimbra e Porto, realçando que há cinco em estado grave.

 

10h10
O director da Polícia Judiciária afasta indício de origem criminosa do incêndio: “Tudo aponta para causas naturais, encontramos a árvore que foi atingida por um raio”

 

13h15
É actualizado o número de vítimas, que se cifra em 62 mortos (que mais tarde será actualizado para 61 dado um dos registos ter sido duplicado) e 62 feridos. Admite-se que ambos ainda possam vir a ser alterados.

 

13h30
Como previsto, o governo acaba de decretar três dias de luto nacional.

 

16h10
Cinco incêndios mobilizam os meios do país: Mais de 1600 operacionais, apoiados por cerca de 500 viaturas e 18 aviões, combatiam, pelas 15h50, os cinco principais incêndios que lavravam em Portugal continental, nos distritos de Leiria, Castelo Branco e Coimbra.

 

20h30
Marcelo rebelo de Sousa fala ao país: “É a hora da dor mas também do combate e da resistência”.

 

21h08
Chamas atravessam Zêzere e chegam a Pedrógão Pequeno, enquanto a localidade de Chernache do Bonjardim. As duas frentes activas ainda exigem grandes preocupações.

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