António Costa deseja “força” e “bom trabalho” ao PSOE reunido em congresso

O secretário-geral do PS português fez por vídeo uma intervenção a saudar a nova etapa dos socialistas espanhóis.

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LUSA/David Fernandez

O primeiro-ministro português, António Costa, desejou neste sábado “força” e "bom trabalho" ao PSOE, reunido em congresso em Madrid, acrescentando que, neste momento, os socialistas são “mais necessários do que nunca na Europa”.

Na sessão inaugural do 39.º Congresso do Partido Socialista Operário Espanhol, o secretário-geral do PS português foi uma das várias personalidades políticas europeias que fez uma intervenção a saudar a nova etapa dos socialistas espanhóis, que irão voltar a colocar Pedro Sánchez como líder.

Numa mensagem vídeo a partir de Santiago do Chile, António Costa desejou “bom trabalho, um grande congresso e força para o PSOE”, e afirmou que, num momento em que “tantos querem levantar muros e construir fronteiras, a Europa é mais necessária do que nunca no mundo, e os socialistas mais necessários do que nunca na Europa”.

No congresso que termina no domingo, Pedro Sánchez vai tentar unir um partido dividido e transformá-lo numa alternativa ao Governo de Mariano Rajoy.

O novo secretário-geral voltou a ser reeleito nas primárias realizadas em maio, depois de se ter demitido do cargo em 1 de Outubro do ano passado, na sequência do 'chumbo', por uma maioria de dirigentes nacionais, que na altura controlavam a comissão executiva, da sua estratégia de recusar determinantemente um Governo do PP (Partido Popular, de direita).

Os socialistas acabaram então por viabilizar o governo de Mariano Rajoy, ao absterem-se na votação no parlamento.

Pedro Sánchez pretende “refazer” as relações com os “históricos” e “barões” do partido que ficaram “debilitados”, depois de terem decidido apoiar a “candidatura perdedora” de Susana Díaz.

O líder quer um PSOE “mais aguerrido e persuasivo”, a pensar principalmente no eleitorado que nos últimos anos fugiu para o partido de extrema-esquerda Podemos.

O novo secretário-geral não tem escondido que se quer “inspirar no exemplo de Portugal”, onde o Partido Socialista conseguiu formar um Governo com o apoio parlamentar do Partido Comunista e do Bloco de Esquerda.

 

 

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