Universidade de Lisboa entre as 120 melhores no ranking de Leiden

Há seis universidades portuguesas neste ranking que analisou as publicações científicas de 902 instituições universitárias de 54 países.

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A fusão foi determinante para as acensão da Universidade de Lisboa no ranking de Leiden Rita Chantre

A Universidade de Lisboa (UL) voltou este ano a subir no ranking de Leiden, liderando em Portugal esta lista que mede o desempenho, a qualidade e o impacto das publicações científicas de 902 universidade de 54 países. Há dois anos foram 750 as universidades analisadas.

Apesar do alargamento do universo deste ranking e da entrada em massa das universidades asiáticas, “extremamente competitivas”, a UL continua a subir, consolidando a sua posição entre as 120 melhores do mundo, frisou ao PÚBLICO a pró-reitora da universidade, Ana Simões. Em termos globais, a UL ficou em 117.º lugar, mais um do que em 2016, tendo a nível europeu subindo duas posições: ocupa agora o 31.º lugar. E é ainda a melhor classificada da Península Ibérica.

Segundo Ana Simões, esta ascensão da UL começou por ser, em grande parte, fruto da fusão, no final de 2014, da Universidade de Lisboa com a Universidade Técnica, não só porque a nova instituição passou a abarcar quase todas as áreas do saber”, como sobretudo levou a que abrangesse os domínios que habitualmente são mais valorizados no ranking de Leiden, que são os das engenharias e das ciências.

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Em 2014, antes do impacto da fusão, a UL era a quinta universidade portuguesa neste ranking. Agora é a primeira.

Numa nota divulgada à imprensa, a UL frisa ainda que no contexto europeu ocupa o 5.º lugar na área da Matemática, o 10.º nas Ciências da Vida e da Terra e o 12.º nas Ciências da Engenharia e da Física.

Nesta lista elaborada anualmente pelo Center for Science and Technology Studies (CWTS) da Universidade de Leiden figuram outras cinco universidades portuguesas: Porto (143.º lugar), Coimbra (349.º), Aveiro (379.º), Minho (498.º) e Nova de Lisboa (506.º).   

As universidades norte-americanas continuam a dominar os primeiros lugares do ranking de Leiden, que se baseia exclusivamente nos dados biográficos registados na Web of Science da Thomson Reuters. Quer isto dizer, explicita Ana Simões,  que ao contrário de outros rankings não é feito com base em avaliações das próprias universidades ou em inquéritos realizados junto de outras instituições e empregadores, que são por isso “mais subjectivos.  

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