Sindicatos de professores em protesto contra silêncio do ministro

Na segunda-feira a Fenprof entrega no ministério pré-aviso de greve e FNE fará uma vigília.

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Na semana passada a Fenprof pendurou bengalas frente ao ministério para exigir um regime especial de aposentação LUSA/JOÃO RELVAS

A Federação Nacional de Professores (Fenprof), afecta à CGTP, confirmou, nesta sexta-feira, que vai manter a convocação da greve às avaliações dos professores das escolas do ensino artístico especializado, que terá início no dia 7 de Junho.

O pré-aviso de greve será entregue no Ministério da Educação (ME) no próximo dia 22, segunda-feira, por uma delegação que integrará professores daquela modalidade de ensino, indicou a Fenprof em comunicado. “Espera, contudo, a Fenprof que, até à data anunciada para o início da greve, o ME venha a revelar a disponibilidade, que até aqui não demonstrou, para responder positivamente às exigências dos professores”, acrescenta-se na nota.

A greve tem como exigência a abertura de um processo de vinculação extraordinária para os professores do ensino artístico especializado, que tem vindo a ser exigido pela Fenprof sem que até agora o ME tenha assumido um compromisso formal nesse sentido. A federação de sindicatos fez inicialmente depender a realização da greve da realização de uma reunião com o ministro Tiago Brandão Rodrigues, tendo dado um prazo até ao dia 26 de Maio para que tal acontecesse.

Numa nota enviada nesta quarta-feira à comunicação social, a Fenprof indicou que a resposta do ministério foi negativa. Para além da entrada no quadro dos professores do ensino artístico especializado, a Fenprof queria que desta reunião saíssem também, entre outras exigências, o compromisso do ME de abrir novos períodos de vinculação para os outros professores contratados.

Também a Federação Nacional da Educação, afecta à UGT, vai promover uma vigília junto ao Ministério da Educação, entre as 17 e as 24horas do próximo dia 22. Na altura será entregue no ME um documento onde se voltam a elencar as questões que ficaram sem resposta por parte do ministério, nomeadamente no que respeita ao descongelamento das carreiras, à definição de um regime especial de aposentação e à eliminação da precariedade entre os docentes.

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