EUA acusam Síria de enforcar milhares de prisioneiros e de queimar corpos

Departamento de Estado norte-americano diz que o Governo de Bashar al-Assad enforcou milhares de prisioneiros e incinerou os corpos num crematório perto da capital Damasco.

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O Presidente da Síria, Bashar al-Assad LUSA/SANA HANDOUT

A Administração norte-americana acusou esta segunda-feira o regime sírio de Bashar al-Assad da morte de milhares de prisioneiros e da incineração dos corpos num grande crematório nos arredores da capital Damasco, noticia a Reuters.

O Departamento de Estado garante que estão a ser enforcados 50 prisioneiros por dia em Sednaya, uma prisão militar que se localiza a cerca de 45 minutos de Damasco.

A Administração Trump divulgou ainda fotografias que diz provar que um edifício pertencente ao complexo prisional foi modificado para servir de crematório. A instalação serviria, por sua vez, para ocultar as provas das execuções.

As referidas imagens foram captadas através de satélites, desde 2013. Apesar de não constituírem provas definitivas, a evolução das construções realizadas na prisão são consistentes com a utilização descrita.

Durante a divulgação das imagens, o chefe da diplomacia americana no Médio Oriente, Stuart Jones, afirmou que o regime de Assad entrou num “novo nível de depravação” acusando ainda a Rússia e o Irão de cumplicidade com "estas atrocidades", cita o Washington Post.

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