CGD: Distrital da Guarda do CDS-PP solidária com habitantes de Almeida

A estrutura política distrital do CDS-PP presidida por Henrique Monteiro "repudia veementemente a intenção de o Governo encerrar a agência da CGD de Almeida".

O Presidente  da Camara Municipal de Almeida, António Batista Ribeiro e o Vice-Presidente da Camara Municipal de Almeida, Jose Rebelo Morgado, discursam á população em protesto contra o encerramento das instalações da CGD em Almeida
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O Presidente da Camara Municipal de Almeida, António Batista Ribeiro e o Vice-Presidente da Camara Municipal de Almeida, Jose Rebelo Morgado, discursam á população em protesto contra o encerramento das instalações da CGD em Almeida LUSA/MIGUEL PEREIRA DA SILVA
Habitantes de Almeida concentrados no interior e no exterior do balcão da Caixa Geral de Depósitos
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Habitantes de Almeida concentrados no interior e no exterior do balcão da Caixa Geral de Depósitos LUSA/MIGUEL PEREIRA DA SILVA
Habitantes de Almeida concentrados no interior e no exterior do balcão da Caixa Geral de Depósitos
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Habitantes de Almeida concentrados no interior e no exterior do balcão da Caixa Geral de Depósitos LUSA/MIGUEL PEREIRA DA SILVA

A Comissão Política Distrital da Guarda do CDS-PP mostrou-se solidária esta quinta-feira com a população de Almeida, que luta contra o encerramento da agência local da Caixa Geral de Depósitos (CGD), e pediu a intervenção do primeiro-ministro.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a estrutura política distrital do CDS-PP presidida por Henrique Monteiro "repudia veementemente a intenção de o Governo encerrar a agência da CGD de Almeida que, como banco em que o único accionista é o Estado português, presta também um serviço público".

No caso concreto da vila histórica de Almeida, localizada junto da fronteira com Espanha, o CDS-PP lembra que serve "uma população idosa, com dificuldades de mobilidade, numa região com deficiente ou inexistente serviço público de transportes, num concelho do interior do país".

O CDS-PP aponta que o encerramento de agências da CGD no distrito da Guarda, "além de prejudicial para as populações já de si isoladas, contribuirá, de forma efectiva, para o agravamento das assimetrias regionais". No comunicado, o partido apela ao primeiro-ministro e ao Governo "para que intercedam", junto da actual administração da CGD, "no sentido de impedir o encerramento do serviço público bancário que é prestado à população do concelho de Almeida".

A Comissão Política Distrital do CDS-PP da Guarda lembra ainda que, no dia 15 de Fevereiro, o partido questionou o ministro das Finanças, através do seu Grupo Parlamentar na Assembleia da República, sobre as implicações do plano de reestruturação da CGD para o distrito da Guarda. "Passados mais de dois meses e meio, o ministro da tutela primou por não responder aos deputados do CDS-PP, aliás, como é timbre deste Governo, quando estão em causa matérias sensíveis para as pessoas, como é agora o caso das pessoas do concelho de Almeida", esclarece.

Os habitantes e os autarcas de Almeida estão a lutar pela manutenção do balcão da CGD na sede concelhia.

A CGD prevê encerrar 61 agências, sendo 18 na área da Grande Lisboa, 15 a norte, 15 a sul e nas regiões autónomas, e 13 na zona centro, segundo a lista revista divulgada em Março.

No município de Almeida está definido o encerramento do balcão da sede concelhia e a continuidade da agência de Vilar Formoso, que dista cerca de 15 quilómetros. Habitantes e autarcas estão contra a decisão da administração da CGD e já realizaram três acções de protesto. A última aconteceu na terça-feira e consistiu na ocupação pacífica das instalações, entre as 14h30 e as 00h.

Para esta quinta-feira, às 14h30, está agendada nova ação de protesto junto das instalações da agência de Vilar Formoso, onde as contas dos habitantes de Almeida estão agora domiciliadas, segundo fonte da autarquia. Na terça-feira, o vice-presidente do município de Almeida, Alberto Morgado, pediu aos habitantes para se dirigirem àquela dependência "para saberem das suas contas" e propôs que permaneçam nas instalações "em protesto".

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