O que separa os sindicatos do Governo

CGTP e UGT aplaudem o fim da dupla penalização das reformas antecipadas, mas querem que o ministro do Trabalho vá mais longe.

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Centrais sindicais defendem que reforma deve ser acessível a quem tem 40 anos de descontos, independentemente da idade NELSON GARRIDO

CGTP

  • Eliminar a redução das pensões por antecipação (0,5% por cada mês que falte para a idade de reforma);
  • Possibilidade de acesso à reforma a todos os trabalhadores com carreiras iguais ou superiores a 40 anos;
  • Reposição da idade legal de reforma nos 65 anos;
  • Eliminar o factor de sustentabilidade para as reformas antecipadas na sequência de desemprego;
  • Novo regime deve aplicar-se aos trabalhadores que descontam para a Caixa Geral de Aposentações.

UGT

  • A idade mínima de acesso à reforma antecipada não deve aumentar em função da evolução da idade normal de acesso à pensão;
  • A reforma antecipada sem penalização deve estar disponível para todos os trabalhadores com 60 anos e 40 de carreira;
  • Possibilidade de forma antecipada para quem tem menos de 60 anos, ainda que com penalização;
  • Estender o fim do factor de sustentabilidade aos desempregados de longa duração quando pedem a reforma e à função pública.
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