Bandeira Azul para 320 praias e 14 marinas

Num total de 320 praias, 292 são praias costeiras sendo as restantes 28 praias fluviais. Educação ambiental e qualidade da água são alguns dos critérios que ditam a atribuição de Bandeira Azul.

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neg nelson garrido

A Bandeira Azul vai ser hasteada  em 320 praias em 2017, havendo mais seis atribuições do que em 2016, anunciou nesta sexta-feira o presidente Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), José Archer. O galardão vai ser entregue também a 14 marinas, menos três do que no ano passado, e a cinco eco-embarcações turísticas.

De um total de 320 praias, localizadas em 83 concelhos, 292 são praias costeiras e 28 praias fluviais.

Na região Norte recebem o galardão 70 praias (mais uma do que em 2016), no Centro 36 (mais quatro do que em 2016), na região do Tejo 48 (menos quatro do que o ano passado), no Alentejo 31 (mais quatro do que em 2016), no Algarve 88 (o mesmo número do que o ano passado). Já nas ilhas, no arquipélago dos Açores 34 praias são distinguidas com o galardão (o mesmo número do que em 2016) e no arquipélago da Madeira são distinguidas 13 praias, uma a mais do que em 2016.

O presidente da ABAE destacou que, novamente, o Algarve tem o maior número de praias com Bandeira Azul e que a região Centro se tem afirmado como a zona em que existe maior número de praias fluviais galardoadas. Em relação a 2016 há 14 novas praias, reentraram para a lista cinco praias e saíram 13.

Recebem pela primeira vez a Bandeira Azul as praias de Secarias, Sr.ª da Graça, Bico, Vimieiro e Lapa dos Dinheiros, na zona Centro, de Agroal e Porto Novo na região do Tejo, a praia de Monsaraz, Malhão, Alteirinhos e Santa Clara no Alentejo e as de Castelo Branco, Portinho do Faial da Terra e Poço dos Frades nos Açores.

Já as praias que voltam a ser distinguidas com a Bandeira Azul são: Angeiras Sul, no Norte, Praia Nova, no Tejo, Vale de Centeanes, no Algarve, Prainha de Água D'Alto, nos Açores, e Areeiro, na Madeira. Contudo algumas praias perderam o galardão, estando nesse lote Louçainha, no Centro, Avencas, Carcavelos, Guincho, Moitas, Parede, São Pedro do Estoril e Tamariz, no concelho de Cascais, no Tejo, Pintadinho, no Algarve, Almoxarife, Cais do Pico, Silveira e Furna de Santo António, nos Açores.

Em relação a Cascais, as sete praias que saíram foi devido "a uma decisão meramente política" do município, que "não apresentou a candidatura", enquanto as praias açorianas saíram por questões técnicas, "devido à alteração dos critérios de aferição da qualidade da água" e "não da qualidade da água em si".

Relativamente às marinas, existem 14 com Bandeira Azul (este ano), menos três do que no ano passado. Saíram as marinas do Parque das Nações, em Lisboa, e as marinas de Ponta Delgada e de Vila do Porto, nos Açores, por mudança dos critérios de avaliação em relação aos anos anteriores e "não conseguiram cumprir todos os novos critérios", explicou José Archer.

Cinco eco-embarcações turísticas foram distinguidas com o galardão, mais duas do que no ano passado, uma na região do Tejo, outra no Alentejo e três na Madeira.

Comparativamente com a atribuição a nível internacional, Portugal é o sexto país com mais galardões conferidos - quando no ano passado era o 5.º -, mas continua a apresentar mais de 55% das suas praias galardoadas. Estão ainda previstas 815 actividades de educação ambiental, em 753 prais e em 62 marinas.

Os critérios para atribuição de Bandeira Azul tem em conta a "informação e educação ambiental", "qualidade da água", "gestão ambiental e equipamentos" e "segurança e serviços".

Pela primeira vez o programa tem um embaixador, sendo o escolhido o navegador solitário Ricardo Diniz.

As cerimónias oficiais de hastear das primeiras Bandeiras Azuis de 2017 estão programadas para 1 de Junho na praia de Ponta Delgada, no concelho de S. Vicente, na Madeira, para o dia 14 na praia da Congida, em Freixo de Espada à Cinta, e para o dia 9 na doca de recreio de Santo Amaro, em Lisboa.

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