Um "miniconcerto" de violino no meio das ruínas de Mossul

Ameen Mukhad é um violinista de 28 anos. Esta quarta-feira deu um concerto no meio das ruínas da cidade para apelar à união.

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A actuação realizou-se no túmulo de Jonas, como é conhecido e venerado pelos cristãos, ou Mesquita do Profeta Younis, tal como é conhecido pelos muçulmanos Reuters/MUHAMMAD HAMED
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Ameen Mukdad tem 28 anos e fugiu de Mossul quando os militantes do Daesh lhe confiscaram os instrumentos Reuters/MUHAMMAD HAMED
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Membros do exército iraquiano no local do concerto Reuters/MUHAMMAD HAMED
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A escolha do local teve como objectivo passar uma mensagem de união Reuters/MUHAMMAD HAMED

No meio da batalha por Mossul, e das ruínas da cidade, um violinista, Ameen Mukhad, que foi obrigado a fugir da cidade, deu esta quarta-feira um pequeno concerto a solo.

Segundo relata a Reuters, as notas do violino de Mukhad eram acompanhadas, como som de fundo, pelas explosões e rajadas de tiro nas zonas de combate entre as forças apoiadas pelos EUA e os militantes do Daesh.

“Este é um lugar para todos, não apenas para uma seita. O Daesh não representa a religião mas sim uma ideologia que reprime a liberdade”, afirmou Mukhad à Reuters. “Tudo no Daesh é errado”, conclui.

O artista, de 28 anos, fugiu de Mossul depois de os jihadistas terem entrado em sua casa, confiscando os instrumentos que possuía, alegando que a sua música é uma violação dos ditames do Islão sunita, seguido pelo Daesh.

Este “miniconcerto” ocorreu no túmulo de Jonas, como é conhecido e venerado pelos cristãos, ou Mesquita do Profeta Younis, tal como é conhecido pelos muçulmanos, e que foi destruído pelos militantes jihadistas. A razão da escolha foi para simbolizar a união: “Quero aproveitar esta oportunidade para enviar uma mensagem ao mundo e enviar um ataque contra o terrorismo e todas as ideologias que restringem a liberdade, de que a música é algo lindo”, afirmou.

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