Operação Páscoa 2017 registou 657 acidentes e quatro mortos

Houve menos 201 acidentes do que em 2016 mas mais uma morte. Neste ano, foi registado um total de 241 feridos.

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Os militares estavam sobretudo atentos à condução sob influência de álcool e substâncias Margarida Basto/ARQUIVO

A Operação Páscoa 2017, da Guarda Nacional Republicana (GNR), registou 657 acidentes nas estradas de Portugal Continental desde sexta-feira e até às 20h30 de domingo. Trata-se, ainda, de um resultado provisório já que a operação só termina à meia-noite do dia de Páscoa. Na sequência destes acidentes, foram registados quatro mortos. 

Fonte da GNR disse à Lusa que os dados provisórios indicam que houve 657 acidentes dos quais resultaram quatro mortos, 21 feridos graves e 220 feridos leves entre a meia-noite de quinta-feira e as 20h30 de domingo.

Comparando estes dados ainda provisórios com as estatísticas finais da Operação Páscoa 2016, verifica-se que houve menos 201 acidentes, mais um morto, menos 62 feridos ligeiros e o mesmo número de feridos graves.

Durante a Operação Páscoa 2017, os militares da GNR estão "particularmente atentos" à condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, à falta de habilitação legal para conduzir e ao excesso de velocidade.

A GNR esteve também atenta a critérios como o uso do telemóvel durante a condução, a não-utilização do cinto de segurança ou cadeiras para crianças e o não cumprimento das regras de trânsito — como a não-circulação na via mais à direita, o respeito pela distância de segurança e da cedência de passagem, manobras de ultrapassagem, a mudança de direcção e a inversão do sentido de marcha.

O objectivo desta operação é, segundo a GNR, "combater a sinistralidade rodoviária, regular o trânsito e garantir o apoio a todos os utentes das vias, proporcionando-lhes uma deslocação em segurança para os locais de origem".

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