Navio hidrográfico e 55 fuzileiros avançam para o Golfo da Guiné

Conselho Superior de Defesa Nacional aprovou alterações a introduzir na iniciativa Mar Aberto.

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A operação Mar Aberto coopera com as marinhas e guardas costeiras dos países da CPLP EVR ENRIC VIVES-RUBIO

O Conselho Superior de Defesa Nacional aprovou esta segunda-feira a deslocação de um navio hidrográfico e 55 fuzileiros para o Golfo da Guiné, no âmbito da Operação Mar Aberto que a Marinha portuguesa desenvolve naquela zona do globo desde há dois anos, com a fragata Bartolomeu Dias.

A participação do navio hidrográfico permitirá fazer a cartografia da região e pôr em marcha exercícios militares como a de evacuação de pessoas, explicou aos jornalistas o ministro da Defesa Nacional à margem da reunião daquela estrutura presidida pelo Presidente da República, que decorreu desta vez na Base Aérea nº 1, em Sintra.

As alterações, propostas pelo Governo, foram aprovadas a cerca de um mês de Marcelo Rebelo de Sousa visitar o Senegal e Cabo Verde, países a norte do Golfo da Guiné mas numa zona coberta pela Operação Mar Aberto.

Esta iniciativa da Marinha Portuguesa tem por objectivo apoiar na cooperação e desenvolvimento de actividades tendentes à edificação de capacidades próprias das Marinhas e Guardas Costeiras dos países da CPLP, que já efectuou acções em S. Tomé e Príncipe, Angola e Cabo Verde.

Neste último país, foram concretizadas acções relacionadas com o treino médico e socorrismo de combate, a formação e apoio a bordo de meios navais cabo-verdianos, na área técnico-naval da mecânica, eletrotecnia, frio e electricidade, com particular enfoque no apoio e auxilio a navios sinistrados no mar. Mas também técnicas, tácticas e procedimentos nas acções de abordagem a navios suspeitos, para treinar e reforçar as capacidades no combate a diversos tipos de ameaças marítimas.

A fragata Bartolomeu Dias, com cerca de 170 militares a bordo, tem ainda participado  em exercícios internacionais de segurança marítima no Golfo da Guiné e ao largo da África Ocidental, como se lê no site do Estado Maior General das Forças Armadas.

Numa breve nota emitida após a reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional dá-se conta de que foi ainda feito o ponto de situação das Forças Nacionais Destacadas em curso.

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