Ar.Co inaugura novas instalações no antigo mercado de Xabregas

Nova sede da escola artística em Lisboa é inaugurada com uma exposição de João Paulo Feliciano.

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Protocolo entre o Ar.Co e a Câmara de Lisboa foi assinado em 2013 Rui Gaudencio

O Ar.Co — Centro de Arte e Comunicação Visual, em Lisboa, inaugura na quinta-feira as instalações da nova sede no antigo mercado de Xabregas, ao fim de 44 anos na zona do Castelo.

De acordo com a direcção do Ar.Co, desde Janeiro que o antigo mercado alberga os programas departamentais de Fotografia, Pintura, Desenho, Ilustração/BD, Joalharia, Cinema/Imagem em Movimento e História e Teoria de Arte, já anteriormente sediados em Lisboa.

A nova sede acolhe também os serviços administrativos, um espaço para programação de eventos (exposições, conferências, etc.) e uma cafetaria.

No dia da inauguração das novas instalações desta associação cultural, sem fins lucrativos, de utilidade pública, é também inaugurada a exposição Xabregas City, de João Paulo Feliciano, "uma mostra da série fotográfica realizada pelo artista na zona oriental de Lisboa entre 2015 e 2016", que estará patente até 20 de maio.

O Ar.Co — Centro de Arte e Comunicação Visual abriu portas em 1973 no n.º 18 da rua de Santiago, na zona do Castelo. Na década de 1980, a instituição passou a ocupar mais três espaços na rua de Santiago, os números 13, 17 e 19, e expandiu-se para Almada, mais especificamente para a Quinta de São Miguel. Em Julho de 2013, o Ar.Co assinou com a Câmara de Lisboa um protocolo de cedência dos espaços do antigo mercado de Xabregas, para que a instituição aí instalasse a sua sede.

O projecto de remodelação do espaço é da responsabilidade do arquitecto João Santa Rita e a sua concretização contou com apoios do Estado, através do protocolo que o Ar.Co tem com os ministérios da Cultura, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, da Educação e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Câmara Municipal de Lisboa e de mecenas privados — a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação Carmona e Costa, a Fundação Millenium-BCP e a família Soares dos Santos.

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