Os Novos Olhares da Cinemateca sobre os jovens cineastas portugueses

Ciclo de três meses começa esta sexta com João Salaviza e pretende mostrar a variedade de propostas da nova geração de realizadores.

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João Salaviza FOTO: Miguel Manso
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Gonçalo Tocha FOTO: Rui Soares
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Nathalie Mansoux FOTO: DR
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André Príncipe FOTO: ENRIC VIVES-RUBIO
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Christine Reeh FOTO: Rui Gaudêncio
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Susana Nobre FOTO: Daniel Rocha
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João Miller Guerra e Filipa Reis FOTO: Rui Gaudêncio
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Leonor Teles FOTO: REUTERS/Fabrizio Bensch
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Miguel Gonçalves Mendes FOTO: ENRIC VIVES-RUBIO
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Leonor Noivo FOTO: Rui Gaudêncio
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Filipa César FOTO: Rui Gaudêncio
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João Rosas FOTO: Nuno Ferreira Santos
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Márcio Laranjeira FOTO: Miguel Manso

Não falta vontade nem talento no cinema que se faz hoje em Portugal – a Cinemateca Portuguesa vai tirar a prova dos nove com três meses de filmes de jovens realizadores nacionais. A partir desta sexta-feira (3) e até Maio, o ciclo Novos Olhares vai propôr uma viagem por esse novo cinema produzido muitas vezes em grupo ou no seio de estruturas independentes (Terratreme, O Som e a Fúria ou a Vende-se Filmes), numa reflexão sobre a variedade e multiplicidade de propostas actuais, tanto ao nível da ficção como do documentário, por parte de toda uma geração de jovens realizadores.

A abertura, a 3, faz-se com João Salaviza, numa sessão que reúne a sua primeira curta, Arena, à sua longa-metragem Montanha; seguir-se-ão, durante Março, sessões dedicadas a André Príncipe, Gonçalo Tocha, Mário Fernandes, Nathalie Mansoux, Christine Reeh, Pedro Filipe Marques, Filipa Reis e João Miller Guerra, Leonor Teles, Cláudia Alves, Miguel Gonçalves Mendes, Inês Oliveira, Susana Nobre, Leonor Noivo, Márcio Laranjeira, Tiago Hespanha e Frederico Lobo, Pedro Peralta, João Rosas, Miguel Seabra Lopes e Karen Akerman, Aya Koretzky e Filipa César. A escolha dos nomes, de acordo com o dossier de imprensa da Cinemateca, restringe-se a nomes que já têm mais do que um filme em carteira.

Será, em muitos casos, a oportunidade de ver filmes que não tiveram estreia comercial (ou que a tiveram muito discretamente), ou que ficaram restritos ao circuito de festivais (DocLisboa, IndieLisboa, Curtas Vila do Conde, Porto/Post/Doc) – como A Nossa Forma de Vida de Pedro Filipe Marques, melhor primeira obra do DocLisboa 2011, ou a “sessão dupla” dedicada a Susana Nobre, com a projecção do seu documentário sobre o desemprego Vida Activa e da curta de ficção que nasceu a partir dele, Provas, Exorcismos. É uma série importante para quem quer perceber a multiplicidade de propostas e o fervilhar da produção nacional contemporânea, e, a partir de Abril, as projecções serão acompanhadas por um programa de debates a anunciar em breve. O programa pode já ser consultado em www.cinemateca.pt <http://www.cinemateca.pt/> , a par da restante programação de Março, que inclui a integral dos filmes americanos de Ernst Lubitsch e a obra do cineasta catalão Pere Portabella.

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