Ministério da Educação autoriza Parque Escolar a concluir obras em escola do Seixal

Em 2016, Tiago Brandão Rodrigues garantiu que o processo de requalificação da Escola Secundária João de Barros estava desbloqueado, e mostrou-se convicto de que as obras iriam arrancar durante o presente ano lectivo.

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Escola tem cerca de 1100 alunos, que têm aulas em contentores de obra e no meio de um estaleiro DR

O Ministério da Educação autorizou a Parque Escolar a assumir a empreitada de conclusão das obras de modernização da escola secundária João de Barros, no Seixal, segundo publicação desta quarta-feira do Diário da República.

"Autoriza a Parque Escolar, E. P. E., a assumir os encargos relativos ao contrato para a prestação de serviços de gestão e fiscalização da empreitada de conclusão das obras de modernização da Escola Secundária João de Barros, no Seixal", refere a publicação.

O documento acrescenta que o procedimento terá um encargo máximo de cerca de 206 mil euros, que serão aplicados ao longo dos anos de 2017, 2018 e 2019. "Os encargos financeiros resultantes da execução do presente contrato são satisfeitos por verbas adequadas do orçamento da Parque Escolar, E. P. E., estando assegurada a respectiva cobertura orçamental", acrescenta.

Em Setembro de 2016, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, garantiu que o processo de requalificação da Escola Secundária João de Barros, em Corroios, Seixal, estava desbloqueado, e mostrou-se convicto de que as obras iriam arrancar durante o presente ano lectivo.

Na segunda-feira, o presidente da câmara do Seixal, exigiu que as obras na escola secundária João de Barros fossem retomadas, referindo que os trabalhos estão parados há seis anos com os alunos a terem aulas em contentores.

"A autarquia, juntamente com a comunidade educativa, tem vindo a alertar o Governo para a necessidade de concluir esta obra no menor espaço de tempo, uma vez que a mesma foi interrompida em 2011 e só agora estará para se adjudicar a sua retoma, o que esperamos que efectivamente ainda aconteça este ano", afirmou o autarca durante uma visita realizada na segunda-feira. Joaquim Santos referiu que a escola tem cerca de 1100 alunos, que têm aulas em contentores de obra e no meio de um estaleiro ao abandono. 

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