Obras na Escola José Falcão arrancam este ano

Trabalhos vão começar pelo ginásio, adianta a associação de pais. Ainda não há datas para futuras intervenções, que serão feitas de forma faseada.

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Sergio Azenha

A Escola Secundária José Falcão deve começar a receber obras de requalificação já este ano, adianta a Associação de Pais e Encarregados de Educação (APEE) da escola, em comunicado.

A promessa de obras foi confirmada ao PÚBLICO pelo director da José Falcão, Paulo Ferreira. O responsável refere que, depois de uma visita à escola que ocorreu nesta semana, a delegada regional da Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares do Centro, Cristina Oliveira, afirmou que os trabalhos de recuperação da Escola José Falcão vão começar pelo ginásio e começam no final do ano lectivo. Paulo Ferreira aponta para Maio ou Junho como meses prováveis de início da intervenção, “para não coincidir” com as aulas.

Questionado pelo PÚBLICO, o Ministério da Educação respondeu que “estão neste momento previstos 100 mil euros no orçamento da Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares para uma intervenção que possa dar resposta às necessidades mais urgentes” da escola José Falcão, sem no entanto adiantar prazos ou eventuais custos das próximas fases de intervenção.

Uma intervenção global e de fundo no edifício visivelmente degradado foi descartada à partida por falta de verbas, diz Paulo Ferreira. Sobre as próximas fases de recuperação, o responsável não consegue adiantar muito. “Foi-nos pedido que fizéssemos um caderno de prioridades da escola para depois as obras irem avançando”, refere, sem que tenham sido estabelecidos prazos.  

Ainda assim, o responsável diz-se esperançado que “seja desta que arranque a intervenção” na José Falcão. Localizada no centro de Coimbra, a escola é classificada como Monumento de Interesse Público e, por isso, refere o director, tem de receber “um parecer por parte do Ministério da Cultura”

A APEE tinha vindo a dinamizar uma petição por uma intervenção urgente e de fundo na escola desde Dezembro. O documento precisava de 4000 assinaturas para se levar o assunto a debate no parlamento e recolheu 5400, sendo que já foi entregue na Assembleia da República.

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