CDS quer dar novo rumo aos trabalhos da comissão de inquérito à CGD

Intenção surge na sequência da demissão do presidente da comissão, José Matos Correia.

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João Almeida explicou que o CDS vai "ponderar a continuidade dos trabalhos da comissão" LUSA/TIAGO PETINGA

O CDS-PP vai ponderar sobre como devem decorrer os trabalhos da comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos, na sequência da demissão do presidente deste órgão parlamentar, José Matos Correia, disse esta quinta-feira o deputado João Almeida.

"É evidente que o que se passou nos últimos dias não prestigia o parlamento. Nenhum grupo parlamentar pode estar satisfeito", afirmou o deputado centrista no final de uma reunião de mesa e coordenadores da comissão de inquérito, que decorreu à porta fechada.

João Almeida disse aos jornalistas que, "com a demissão do presidente [o social-democrata Matos Correia]", o CDS vai "ponderar a continuidade dos trabalhos da comissão" e tem "até à próxima terça-feira para decidir como devem correr estes trabalhos".

Questionado sobre se a possibilidade de o CDS-PP deixar a actual comissão à Caixa geral de Depósitos (CGD), João Almeida afastou essa hipótese. "O CDS não abandona os lugares a que tem direito. Não abandonamos comissões, cumprimos o mandato dado pelos portugueses", garantiu.

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