Autarca de Vila Verde proibido de sair do país como medida de coacção

Presidente da câmara de Vila Verde foi detido por suspeita de corrupção e prevaricação.

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Medidas de coacção a António Vilela foram aplicadas pelo Tribunal de Braga Barbara Raquel Moreira/Arquivo

O presidente da Câmara de Vila Verde, detido por suspeita de corrupção e prevaricação, foi sujeito esta quarta-feira às medidas de coacção de proibição de se ausentar do país e de contactar com o outro arguido no processo.

António Vilela (PSD) foi detido terça-feira por suspeitas de crime de corrupção, prevaricação, participação económica em negócio e abuso de poder, sendo que no âmbito da mesma investigação foi igualmente detido o proprietário da Escola Profissional Amar Terra Verde, que saiu também em liberdade com as mesmas medidas de coacção do autarca, aplicadas pelo Tribunal de Braga.

Em declarações aos jornalistas, o advogado da autarquia de Vila Verde, Pedro Costa, mostrou-se satisfeito com as medidas de coacção aplicadas pela juíza de instrução criminal Magda Cerqueira.

Em causa estará um caso de alegada prática dos crimes de corrupção e prevaricação no processo de alienação Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV) a uma empresa privada, na concessão de um parque estacionamento à superfície e na construção de um parque de estacionamento a uma empresa do sector da construção civil.

Durante a tarde, a Polícia Judiciária adiantou ainda que foram apreendidos "bens de valor elevado", designadamente "automóveis e elevadas quantidades de dinheiro", sem detalhar montantes.

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