Projectos já aprovados e em análise em Portugal

Linhas para PME distribuídas pela banca, a regeneração urbana de Lisboa e a "Casa Eficiente" são alguns exemplos de projectos.

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REUTERS/Francois Lenoir

Os investimentos que são apoiados no âmbito do Plano Juncker são divididos por dois bolos: há aqueles que mobilizam financiamentos para apoiar directamente os projectos; e há outros que são canalizados para apoios às Pequenas e Médias Empresas (PME), usando a banca comercial como balcão de distribuição. No caso dos apoios às PME, foi negociada com quatro bancos (Caixa Geral de Depósitos, BPI, Santander e BCP) a atribuição de uma linha de financiamento de 70 milhões de euros por instituição, para cada uma delas alavancar investimentos até 196 milhões de euros. No mesmo âmbito, também o Montepio viu aprovada uma linha de financiamento de 20 milhões de euros, para alavancar investimentos de 56 milhões de euros. Ou seja, o financiamento que muitas PME começaram a conseguir junto da banca, com condições mais atractivas que até então, deve-se ao apoio do Plano Juncker.

No caso dos projectos que receberam apoio directo, o destaque vai para o programa de investimento da Câmara de Lisboa em regeneração urbana e alterações climáticas – já foi aprovada a transferência da primeira tranche de 100 milhões de euros, que vai alavancar investimentos que ultrapassam o meio milhão de euros. Outros projectos passam pela construção de duas centrais de biomassa (financiamento de 50 milhões de euros para alavancar um investimento de 96 milhões) ou o novo campus da Universidade Nova de Lisboa – 16 milhões de euros em financiamento para concretizar um investimento de 47 milhões.

A EDIA apresentou o projecto de expansão do regadio no Alqueva e a Águas de Portugal está a negociar vários projectos de infra-estruturas de abastecimento de águas e saneamento, no âmbito do PENSAAR 2020. Anunciado pelo Governo, mas com investimentos integralmente privados e para apoiar investimentos em reabilitação urbana e eficiência energética dos edifícios de habitação, a Confederação da Construção e do Imobiliário está a ultimar o programa “Casa Eficiente”.

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