Rastreios visuais em mais centros de saúde no próximo ano, mas só na região Norte

No segundo semestre de 2016 iniciaram-se duas experiências-piloto, que serão agora alargadas a oito agrupamentos de centros de saúde e quatro hospitais.

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Martin Henrik

Os rastreios à saúde visual nos cuidados de saúde primários vão ser alargados no próximo ano a oito agrupamentos de centros de saúde e a quatro hospitais da região Norte, segundo fonte oficial.

No segundo semestre de 2016 iniciaram-se duas experiências piloto de rastreios da visão na área metropolitana do Porto, um para rastreio da ambliopia em crianças com dois anos e outro para a degenerescência macular da idade em utentes diabéticos.

Segundo fonte oficial do Ministério da Saúde, no próximo ano os rastreios da ambliopia em crianças vão ser alargados a mais oito agrupamentos de centros de saúde e a mais quatro hospitais, todos na região Norte, prevendo abranger cerca de 13.500 crianças.

O projecto-piloto de rastreio da ambliopia em crianças com dois anos foi executado com os exames a serem feitos nos cuidados de saúde primários, sendo depois os resultados lidos e analisados por médicos oftalmologistas do Centro Hospitalar de São João e do Centro Hospitalar do Porto.

Sempre que os resultados são positivos e as crianças precisam de acompanhamento, os casos são encaminhados para consulta de especialidade no próprio hospital.

O outro projecto-piloto decorreu nos mesmos quatro agrupamentos de centros de saúde e nos mesmos hospitais, mas dirigiu-se ao rastreio da degenerescência macular da idade em utentes diabéticos, aproveitando a logística já existente para o rastreio da retinopatia diabética.

Este projecto-piloto só foi iniciado em Novembro, segundo informação do próprio Ministério da Saúde, e só será finalizado em Junho deste próximo ano. Depois de uma avaliação será decidido um eventual alargamento a nível nacional.

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