Um avião da companhia inglesa Thomas Cook que vinha de Las Palmas, na ilha espanhola da Grande Canária, foi obrigado a aterrar de emergência no aeroporto do Porto por ter surgido fumo a bordo. O A321, com 199 passageiros a bordo, que voava para o aeroporto inglês de East Midlands, aterrou em segurança às 17h42 no Aeroporto Francisco Sá Carneiro e os viajantes sairam da aeronave sem haver registo de qualquer ferido.

Os mecânicos estão a tentar perceber o que se passou, mas tudo indica que se tratou de um incidente sem relevância. O avião já tem plano de voo para continuar a viagem. No entanto, às 21h30 o avião continuava no aeroporto do Porto, podendo o atraso estar relacionado com o facto da tripulação ter atingido o máximo de horas de voo, o que obriga à deslocação de uma nova equipa ou a esperar que a primeira faça as necessárias horas de descanso. 

"O plano de emergência do aeroporto foi accionado de acordo com o procedimento habitual nestes casos", explica o porta-voz da ANA-Aeroportos de Portugal, Rui Oliveira. Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto adianta que, antes de o aparelho aterrar, foram accionadas 12 viaturas dos bombeiros e 29 operacionais, que se deslocaram para junto do aeroporto. Mas não chegaram a actuar. "Os bombeiros do aeroporto resolveram a situação", acrescenta Rui Oliveira.

O director do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves, Álvaro Neves, confirma que houve uma aterragem de emergência de um avião da companhia Thomas Cook que ia a sobrevoar o Porto, porque apareceu fumo na cabine onde estão os passageiros. "Normalmente estes incidentes são de pouca importância e estão ligados a problemas no sistema de refrigeração", explica Álvaro Neves, que adianta, ao fim da tarde, que o avião já tem plano de voo para sair do Porto.