Passos Coelho não é candidato a Lisboa, diz Carlos Carreiras

Sociais-democratas e centristas assinaram acordo-quadro para a corrida eleitoral de 2017.

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Não houve vice-presidentes nem presidentes do PSD e do CDS na cerimónia para sublinhar a autonomia das estruturas locais dos partidos nesta matéria Enric Vives-Rubio
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Não houve vice-presidentes nem presidentes do PSD e do CDS na cerimónia para sublinhar a autonomia das estruturas locais dos partidos nesta matéria Enric Vives-Rubio
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Não houve vice-presidentes nem presidentes do PSD e do CDS na cerimónia para sublinhar a autonomia das estruturas locais dos partidos nesta matéria Enric Vives-Rubio
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Não houve vice-presidentes nem presidentes do PSD e do CDS na cerimónia para sublinhar a autonomia das estruturas locais dos partidos nesta matéria Enric Vives-Rubio

O coordenador autárquico do PSD, Carlos Carreiras, assegurou nesta terça-feira que Pedro Passos Coelho “é candidato a primeiro-ministro e não é candidato a presidente da Câmara de Lisboa”. Carlos Carreiras falava aos jornalistas após a assinatura do acordo-quadro entre o PSD e o CDS para as autárquicas de 2017.

“Essa questão não está nas expectativas, Pedro Passos Coelho é candidato a primeiro-ministro e não é candidato a presidente de Câmara de Lisboa”, respondeu o coordenador autárquico quando questionado sobre se se coloca a hipótese de o líder do partido ser o cabeça de lista à capital. O PSD não tem candidato a Lisboa, mas mantém o prazo limite para a apresentação de um nome até Março do próximo ano.

O acordo-quadro assinado nesta terça-feira serve para as coligações negociadas e a negociar e define a repartição de votos numa proporção de 80% para os sociais-democratas e de 20% para os centristas. O texto, que é idêntico ao celebrado em ocasiões anteriores, não faz qualquer referência a um município concreto nem a Lisboa onde o PSD não tem candidato e o CDS já avançou com a própria líder do partido como cabeça de lista.

Relativamente a um eventual apoio do PSD a Assunção Cristas, Carlos Carreiras foi vago, sem fechar a porta a essa hipótese como já fez recentemente após a recusa do Santana Lopes. “Não temos feito qualquer distinção entre os 308 municípios. No caso do PSD até 31 de Março é um processo de procurar convergência, abrangência e projectos que possam ser ganhadores do ponto de vista eleitoral”, afirmou, recordando que o objectivo para as autárquicas de 2017 é ter mais votos mas também ter uma “vitória qualitativa”.

Com este acordo, os dois partidos procuram enquadrar as coligações já fechadas ou que ainda venham a ser assinadas pelas estruturas locais. Esse número pode superar o alcançado para as últimas eleições autárquicas que totalizou 92 alianças. “Estamos no meio de um processo, temos uma expectativa positiva de podermos aumentar as coligações a nível nacional em comparação a 2013”, afirmou Carlos Carreiras que também presidente da Câmara de Cascais, um dos 22 municípios que é co-governado com o CDS.

O acordo foi assinado pelos coordenadores autárquicos do PSD e do CDS, bem como pelo secretário-geral do CDS (o homólogo do PSD esteve ausente por razões pessoais), sem a presença de vice-presidentes (como aconteceu em 2012) e dos líderes dos dois partidos. Uma ausência que foi justificada com um sinal da "autonomia" que se pretende dar às estruturas locais dos partidos.

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