Rede de fibra da Altice nos EUA vai ter tecnologia da antiga PT Inovação

Soluções desenvolvidas na Altice Labs, em Aveiro, vão ser usadas na renovação das redes da Optimum e da Suddenlink.

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Patrick Drahi, o fundador da Altice, visitou a antiga PT Inovação em Janeiro NFACTOS / FERNANDO VELUDO

A Altice Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira que vai investir na renovação das redes no mercado norte-americano, onde tem a quarta maior operação de cabo do país. Juntas, as empresas Suddenlink e Optimum (antiga Cablevision) abrangem duas dezenas de Estados norte-americanos e contam quase cinco milhões de clientes, domésticos e empresariais.

O objectivo é que estas duas operadoras passem a contar com redes ultra-rápidas, capazes de suportar velocidades até 10 gigabits por segundo, revelou a Altice em comunicado.

Esta modernização será feita com recurso a tecnologia da antiga PT Inovação, actual Altice Labs. Segundo informação avançada pela PT Portugal, além dos equipamentos de rede, também foram produzidas em Aveiro as aplicações de gestão de rede, qualidade de serviço e alarmística. A Altice Labs funciona como centro de investigação para todo o grupo Altice.

A Altice Estados Unidos adianta que o plano de desenvolvimento a cinco anos terá início já em 2017, mas não divulga o valor do investimento necessário. A empresa liderada por Dexter Goei sublinha que, além de "melhorar a experiência dos clientes", a nova arquitectura de rede permitirá ganhos importantes de eficiência, por exemplo ao nível dos custos energéticos. O objectivo, segundo a nota, é que estes “ganhos de eficiência sejam reinvestidos no desenvolvimento da rede”.

A Altice recorda ainda que tem em curso um plano para chegar às 22 milhões de casa ligadas com fibra óptica em França no final de 2022 e que, em Portugal, a meta é chegar aos 5,3 milhões de lares até 2020.

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