Como é hoje a sua relação com a líder do CDS? Ainda há alguma forma de funcionamento como coligação? 
A coligação não existe.

Mas há diálogo entre vós?
A minha relação com a drª Assunção Cristas é muito boa.

Falam os dois regularmente?
Sim.

Que avaliação faz da liderança dela?
A primeira regra, sobretudo então entre parceiros preferenciais é não estar a fazer comentários sobre a vida dos outros. Porém, julgo que o sucesso da drª Assunção Cristas à frente do CDS nunca será um engulho para o PSD. E, portanto, desejo sinceramente que ela consiga afirmar-se também à frente do CDS, como se afirmou no Governo. É uma pessoa que tem grandes qualidades, políticas também, evidentemente. Julgo que tem condições de exercer muito bem a sua liderança do CDS. Dito isto, acho que não devo intrometer-me em matérias que não me dizem respeito.

E na Câmara de Lisboa, espera que ela tenha grande sucesso?
Eu espero que o PSD possa ganhar a Câmara de Lisboa, evidentemente. Não quero com isto dizer que deseje a derrota dela. Eu tenho admiração pela decisão que ela tomou de se candidatar à Câmara de Lisboa.

É capaz de fazer o mesmo?
Está fora de questão, não serei candidato a Câmara nenhuma. Já fui no passado, foi uma experiência muito enriquecedora. Mas não está no meu horizonte disputar nenhuma câmara municipal. Mas queria vincar muito bem que o que é digno de registo, de admiração é a coragem política da drª Assunção Cristas ao ter decidido candidatar-se à Câmara de Lisboa.