Hans Ulrich Obrist é o mais poderoso do mundo da arte

Lista da revista britânica ArtReview não tem nenhum português.

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Hans Ulrich Obrist em Maio deste ano na ArcoLisboa Daniel Rocha

Hans Ulrich Obrist, ensaísta e director artístico da Serpentine Gallery em Londres, foi considerado a pessoa mais influente do mundo da arte pela ArtReview. É a segunda vez que o conhecido curador, que em Maio esteve em Portugal para a ArcoLisboa e a 3 de Novembro estará no Porto para uma conferência integrada no Fórum do Futuro , surge no topo da lista anual que a publicação dedica aos 100 mais poderosos do mundo da arte contemporânea: a primeira aparição foi em 2009 e no ano passado Obrist estava em quarto lugar. Em segundo lugar, porque 2017 será ano de Documenta, aparece o curador polaco Adam Szymczyk, director artístico da 14.a edição da exposição que de cinco em cinco anos tem lugar em Kassel, na Alemanha.

Não há nenhum português na lista, mas surgem alguns brasileiros, como a galerista brasileira Luísa Strina (57.º lugar) e os fundadores da mais recente Galeria Mendes Wood DM.

As primeiras posições da lista são ocupados por curadores, galeristas e directores de instituições e o primeiro criador, uma artista, é a alemã Hito Steyerl, um dos nomes da exposição Utopia/Dystopia Part II, que o novo Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT) vai inaugurar em Março, quando abrir totalmente ao público. Há ainda mais dois artistas no top 10, o fotógrafo alemão Wolfgang Tillmans, que esteve este ano em Serralves, e o artista plástico chinês Ai Weiwei.

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