PJ detém dois suspeitos de autoria de incêndios florestais

Os indivíduos detidos terão ateado incêndios em Braga e Aveiro. Ambos serão agora interrogados pelas autoridades.

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PCP propõe grupo de trabalho permanente para acompanhar o cumprimento de medidas de prevenção e combate aos incêndios. Daniel Rocha

A Polícia Judiciária (PJ) já identificou e deteve dois suspeitos de autoria dos incêndios florestais nas zonas de Vila Nova de Famalicão (distrito de Braga) e da Pampilhosa (distrito de Aveiro).

Um dos incêndios gerou uma situação de alarme na população da freguesia de Fradelos, em Vila Nova de Famalicão, devido à sua proximidade a uma urbanização residencial. Foi com a colaboração da Guarda Nacional Republicana (GNR) que a PJ conseguiu deter fora de flagrante delito um operário fabril de 36 anos de idade, suspeito da autoria do incêndio que deflagrou na madrugada de ontem. O presumível responsável será agora interrogado e sujeito às medidas de coacção entendidas como adequadas pelas autoridades.

Segundo comunicado da PJ, "o fogo terá sido provocado com recurso a um isqueiro, num quadro de embriaguez e sob a influência de drogas leves."

Na Pampilhosa, no distrito de Aveiro, a PJ deteve na terça-feira um suspeito pelo incêndio que deflagrou no passado sábado, dia 6. O autor será um empresário reformado com 65 anos, que será agora sujeito a interrogatório pelas autoridades na comarca de Aveiro.

O fogo, diz a PJ, terá sido ateado com o propósito de limpar a vegetação seca de um terreno privado, mesmo quando as temperaturas máximas no local se aproximavam dos 40 graus e o risco de incêndio se encontrava no nível máximo. O incêndio colocou em situação de risco os moradores das residências adjacentes ao terreno em questão.

Neste ano, a Polícia Judiciária já identificou e deteve 26 pessoas por autoria de crimes de incêndio florestal.

Texto editado por Hugo Daniel Sousa

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