A última queixa dos atletas olímpicos: não há Pokémon Go no Rio

Resta aos desportistas treinar para a competição. Ou dar uso aos 450.000 preservativos oferecidos pela organização.

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Fotografar é, para já, uma das melhores maneiras de dar uso aos telemóveis no Rio de Janeiro. REUTERS/STOYAN NENOV

Há Zika, sanitas entupidas e assaltos. Há tudo o que o que os atletas não querem encontrar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Pokémon Go é que não. O jogo do momento, que por esta altura dispensa apresentações, ainda não chegou ao Brasil e a ausência de monstrinhos desiludiu vários desportistas que expressaram a sua frustração nas redes sociais.

“Querem saber o que é a pior coisa da aldeia olímpica? Não há Pokémon Go. Fora isso, é incrível”, tweetou a mergulhadora norte-americana Abby Johnston. Matthieu Peche, canoista francês, partilhou o seu desespero e a imagem de um mapa vazio, sem Pokémon.

“Quem me dera poder caçar Pokémon na aldeia olímpica”, lamentou a futebolista neozelandesa Anna Green - uma queixa também partilhada pelo canoista britânico Joe Clarke.

A demora no lançamento do jogo no Brasil levou já o presidente da Câmara do Rio, Eduardo Paes, a fazer um apelo à Nintendo a 13 de Julho, através do Facebook. Até ao momento, não houve resposta. Rumores sobre a chegada do Pokémon Go marcada para este domingo também não se confirmaram.

Sem Pokémon, os atletas vêem-se forçados a arranjar outras actividades para combater o stress em torno da competição. A organização deixa a pista: há 450.000 preservativos à disposição dos desportistas, incluindo 100.000 preservativos femininos, e 175.000 embalagens de lubrificante. 

O abc do Pokemon Go

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