As recomendações da DGS

Protecção Civil alerta para riscos de incêndio florestal.

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Este aumento das temperaturas deve-se à influência de um anticiclone Miguel Manso

A Direcção-Geral da Saúde (DGS) recomenda à população que se proteja das temperaturas elevadas, pedindo um cuidado especial com as crianças, os idosos, os doentes crónicos e as pessoas isoladas, que são os mais vulneráveis. De resto, enumera conselhos já conhecidos da maior parte da população, mas que convém recordar: evitar a exposição ao sol entre as 11h e as 17h, manter o corpo hidratado e fresco, utilizar protector solar com factor igual ou superior a 30, manter a casa fresca e permanecer informado e atento aos outros.

Andreia Silva Costa, da DGS, sublinha que não é preciso deixar de ir aos eventos de Verão marcados um pouco por todo o país, como concertos, festivais ou feiras, desde que se observem estes cuidados. Em domicílios sem ar condicionado, lembra a responsável da DGS, basta baixar as persianas durante o dia e procurar os locais que não estejam virados para o sol. São também de evitar refeições muito pesadas. Por exemplo, não são aconselháveis assados no forno, não só pelo consumo de energia corporal que representam, mas também porque aquecem demasiado as casas, diz. “Um forno ligado [nestas alturas] é um ataque terrorista”, ironiza.

Ao mesmo tempo que a DGS redobrou os avisos, a Autoridade Nacional de Protecção Civil alertou esta sexta-feira para o perigo de incêndio florestal devido às previsões de tempo quente e seco, sobretudo no interior Centro e Sul do país. Estas regiões vão ter temperaturas a rondar os 40 graus, além de uma humidade do ar inferior a 20%, mantendo-se os valores altos durante a noite, avisa.

A Protecção Civil frisa ainda que não é permitido realizar queimadas nem fogueiras, tal como é proibido utilizar equipamentos de queima e de combustão, lançar balões com mecha acesa ou qualquer outro tipo de foguetes e fumar ou fazer lume nos espaços florestais.

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