Os piores ataques da História dos EUA

Acontecem onde menos se espera e as suas motivações são frequentemente inesperadas. Recordamos alguns dos mais sangrentos massacres dos últimos anos nos EUA.

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Pessoas fogem do tiroteio no liceu de Columbine, a 20 de Abril de 1999 Reuters
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Campus da Universidade Virginia Tech, um dia depois do atentado em que morreram 32 pessoas em Abril de 2007 Chip Somodevilla / AFP
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Igreja metodista de Charleston onde foram mortas nove pessoas em Junho de 2015 Brendan Smialowski/Reuters
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Homenagem à congressista Gabrielle Giffords atingida a tiro durante o ataque em Tucson, em Janeiro de 2011 Eric Thayer / Reuters
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Cartaz a dar as boas-vindas aos alunos da escola primária de Sandy Hook, em Janeiro de 2013 Timothy A. Clary / AFP
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O carro que os dois autores do ataque de San Bernardino usaram para fugir às autoridades Mario Anzuoni / Reuters

Killeen, Texas

16 Outubro 1991: 22 mortos, 20 feridos

Foi o homicídio em massa fora de uma escola mais mortífero até ao deste domingo em Orlando. George Jo Hennard, de 35 anos, despista  propositadamente a sua carrinha de caixa aberta contra um restaurante que, à hora do almoço, estava lotado. Sai do veículo e dispara indiscriminadamente, matando mais de vinte pessoas. Depois de uma troca de tiros com a polícia, fecha-se na casa de banho do restaurante e suicida-se.

Columbine, Colorado

20 Abril 1999: 13 mortos, 24 feridos

Eric Harris e Dylan Klebold, estudantes do liceu de Columbine, abriram fogo na escola e mataram uma dúzia de colegas e um professor. Acabaram por se suicidar. O caso foi dos primeiros a motivar uma ampla discussão sobre o porte de armas de fogo nos EUA.

Blacksburg, Virgínia

16 Abril 2007: 32 mortos, 17 feridos

Em dois ataques separados, Seung-hui Cho, um estudante de 23 anos na Universidade de Virgínia Tech, mata 32 pessoas. Primeiro abre fogo nos dormitórios e, duas horas depois, dirige-se para outro edifício do campus e continua a matar. Acaba por se suicidar.

Binghamton, Nova Iorque

3 Abril 2009: 13 mortos, quatro feridos

Jiverly Voong, de 41 anos, mata 13 pessoas e atinge outras quatro antes de se suicidar. Tudo aconteceu num centro de imigração na cidade de Binghamton.

Fort Hood, Texas

5 Novembro 2009: 13 mortos, 32 feridos

O major Nidal Malik Hasan, psiquiatra do Exército norte-americano, dispara sobre os colegas na base militar onde está estacionado. As investigações suspeitam que Hasan trocava mensagens com extremistas muçulmanos. O militar foi condenado à morte em Agosto de 2013 e aguarda a execução numa instituição penitenciária do Exército dos EUA no Kansas. O Governo dos EUA nunca declarou oficialmente o caso como “terrorismo”.

Tucson, Arizona

8 Janeiro 2011: seis mortos, 11 feridos

Jared Lee Loughner, de 22 anos, disparou sobre dezenas de pessoas, incluindo a congressista Gabrielle Giffords, que se encontrava num encontro com eleitores num supermercado de Tucson. A congressista democrata foi atingida na cabeça e esteve num estado crítico, mas acabou por escapar à morte. Os motivos por trás do massacre são ainda hoje desconhecidos e Loughner está a cumprir uma pena de prisão perpétua.

Aurora, Colorado

20 Julho 2012: 12 mortos, 58 feridos

James Holmes, de 24 anos, entrou num cinema na cidade de Aurora, durante a sessão da meia-noite na estreia do filme O Cavaleiro das Trevas Renasce, da saga de Batman. Armado com granadas de gás lacrimogéneo e várias armas de fogo, o atirador mata 12 pessoas e fere 58. Acaba por ser detido logo de seguida no parque de estacionamento do cinema e foi condenado a prisão perpétua.

Oak Creek, Wisconsin

5 Agosto 2012: seis mortos, três feridos

Wade Michael Page matou seis pessoas num templo sikh em Oak Creek antes de ser baleado por um polícia. O veterano do Exército e membro de um grupo de supremacistas brancos suicidou-se em seguida. O ataque foi tratado como um caso de “terrorismo doméstico”.

Newtown, Connecticut

14 Dezembro 2012: 27 mortos, um ferido

Adam Lanza, de 20 anos, força a entrada na escola primária de Sandy Hook e mata 20 crianças e seis adultos. Antes disso, o homicida tinha morto a mãe na casa onde viviam. Acabou por se suicidar.

Washington, D.C.

16 Setembro 2013: 12 mortos, três feridos

Aaron Alexis, oficial da Marinha, dispara e mata 12 pessoas nas instalações da Marinha em Washington antes de ser abatido pela polícia. Alexis tinha um extenso historial de mau comportamento na Marinha.

Fort Hood, Texas

2 Abril 2014: três mortos, 16 feridos

O cabo Ivan Lopez mata três pessoas e fere 16 no mesmo local que cinco anos antes já tinha sido palco de um massacre. O autor do ataque é abatido.

Charleston, Carolina do Sul

18 Junho 2015: nove mortos

Dylann Roof, de 21 anos, disparou sobre um grupo de pessoas que se encontrava numa igreja metodista da comunidade negra de Charleston. Antes disso, Roof tinha participado numa sessão religiosa. Depois de uma breve fuga, o autor do ataque, conotado com o movimento supremacista branco, foi detido pelas autoridades. O objectivo dos homicídios era, segundo Roof, iniciar uma “guerra racial”.

San Bernardino, Califórnia

2 Dezembro 2015: 14 mortos, 21 feridos

Um casal fortemente armado dirigiu-se a um centro de saúde pública em San Bernardino e matou 14 pessoas e feriu 21. Os autores dos disparos acabaram por ser mortos num tiroteio com a polícia. Foram identificados como Syed Farook e Tashfeen Malik, natural do Paquistão. Malik terá jurado fidelidade ao autoproclamado Estado Islâmico, através de uma publicação no Facebook, mas a polícia duvida que os dois fizessem parte de uma rede terrorista organizada.

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