Um embate de estreantes ou um duelo Gareth Bale-Marek Hamsik

Eslováquia e País de Gales vão disputar neste sábado o primeiro jogo das suas histórias num Europeu de futebol.

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Gareth Bale é a grande figura da selecção do País de Gales JOE KLAMAR/AFP

País de Gales e Eslováquia vão dar hoje o pontapé de saída no grupo B do Euro 2016. Curiosamente, são duas selecções que se estreiam em fases finais de Europeus. A Eslováquia é a 24.ª do ranking FIFA e chega ao Europeu como segunda classificada do grupo C da fase de qualificação, em que apenas somou duas derrotas: em Espanha, por 0-2, e em casa, frente à Bielorrússia, por 0-1. Destaque para a vitória na recepção à Espanha, por 2-1.

O seleccionador é Ján Kozák, que, na antevisão da partida, disse que a sua selecção tem “as qualidades necessárias” para vencer o País de Gales. Depois, inevitável falar de Gareth Bale, a grande estrela do adversário, que Kozák conhece bem, até porque se assume adepto do Real Madrid. “Gareth é um dos melhores do mundo. Está a jogar bem e em boa forma física. Sou adepto do Real Madrid e, por isso, vi todos os jogos dele esta época”, afirmou, não sem antes lembrar que “é um erro” se a Eslováquia se concentrar apenas num jogador.

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A Eslováquia tem a sua própria estrela: Marek Hamsik. Com 87 internacionalizações, o médio do Nápoles tem uma segunda oportunidade para se mostrar numa grande competição internacional de selecções, depois do Mundial de 2010. O jogador rejeitou que a partida de hoje seja vista apenas como um duelo entre si e Bale. “O futebol continua a ser um desporto de equipa. É verdade que Gareth é um dos melhores jogadores do mundo mas eu não me quero comparar a ele”, disse.

Do outro lado estará o País de Gales, 26.º do ranking FIFA. A equipa britânica chega pela primeira vez a um Europeu depois de ter sido segunda classificada no grupo B de apuramento. Perdeu apenas uma vez, na Bósnia, por 0-2. Nos jogos com a Bélgica, empatou a zero em Bruxelas e venceu por 1-0, em Cardiff, com golo de Bale.

A Gareth Bale faltava jogar pela selecção num Europeu ou Mundial. Cumpre-o agora, quando tem 57 internacionalizações e depois de ter marcado sete golos em 10 jogos no apuramento. O galês recordou os tempos em que assistia aos grandes torneios pela televisão. Agora, estar presente em um é, para o avançado, “irreal e o concretizar de um sonho”.

Chris Coleman é o seleccionador. O técnico confessou, na antevisão da partida, todo o seu entusiasmo, mas recordou: “Não estamos cá só para nos divertirmos”. “Quero ver os meus jogadores a desfrutarem do momento, porque eles mereceram cá estar. Dito isto, vamos dar tudo no terreno de jogo. O objectivo será praticar bom futebol”, disse, não se comprometendo com qualquer objectivo em termos de classificação.

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