Como mergulhar num vulcão e sobreviver no Rock In Rio

Saltar para um lago de lava. Experimentar uma das mais vertiginosas montanhas-russas do mundo. Tudo sentadinho. Sem correr riscos, mas com vertigens.

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A "queda" para dentro de um vulcão. É uma ilusão de óptica, mas com sensações reais PÚBLICO
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Roberta Medina, empresária responsável pelo RIR (centro), e Cláudia Rodrigues, da Samsung (direita), vestem-se de super-heróis para uma foto em 360º PÚBLICO

Que o Rock In Rio Lisboa, que arranca esta quinta-feira, tem tanto de parque de diversões como de festival de música não é novidade – e isso é até uma das críticas mais recorrentes dos festivaleiros puristas. Mas ainda há novidades no Parque da Bela Vista. A Samsung estreia a nível mundial nesta edição do Rock in Rio um conjunto de experiências com realidade virtual e conteúdos 360º.

A convite da empresa sul-coreana, o PÚBLICO visitou o stand da marca junto ao principal palco do festival e pôde experimentar as atracções. Aqui, por exemplo, vai ser possível andar de montanha-russa e sentir a vertigem de um dos maiores equipamentos do mundo, tal como se estivéssemos num parque californiano Six Flags. Munidos de óculos de realidade virtual Samsung Gear VR e sentados numa cadeira que treme mas que nunca sai do lugar, a sensação de velocidade é real e o cinto de segurança é realmente necessário.  

Os festivaleiros vão também poder fazer bungee jumping sobre a cratera de um vulcão. Mais uma vez, é uma ilusão da autoria dos engenheiros da Samsung, que se deslocaram de propósito da casa-mãe na Coreia do Sul até Lisboa para testar as potencialidades da tecnologia de realidade virtual no campo do entretenimento. Presos por um arnês e novamente munidos de óculos VR, os mais aventureiros vão sentir-se como um iô-iô prestes a cair na lava. Aqui, a experiência só peca pela curta duração: menos de um minuto.

A brevidade da experiência é justificada com a expectativa de um grande número de pessoas a visitar o stand da marca. “Aguardamos filas imensas”, disse Cláudia Rodrigues, directora de comunicações da Samsung, no evento reservado à comunicação social. Só 700 a 800 pessoas poderão experimentar as atracções do stand a cada dia.

Com o entretenimento e a comunicação de marcas cada vez mais unidos – e aqui com Roberta Medina, também presente no evento, a reclamar um papel para o Rock In Rio no desenvolvimento deste tipo de experiências em Portugal – o propósito da Samsung passa naturalmente por demonstrar ao grande público as potencialidades da realidade virtual, recentemente descrita por Mark Zuckerberg, co-fundador do Facebook, como a próxima grande plataforma social e de entretenimento.

Exemplo disso é a estreia mundial, também neste stand, de uma cápsula em que os festivaleiros vão poder tirar uma fotografia de grupo em 360º – vestidos de super-heróis e como se estivessem a flutuar nos céus. Mais uma vez, é um anúncio das potencialidades da câmara Samsung Gear 360, que segundo Cláudia Rodrigues chegará ao mercado português em Junho. Com um preço de retalho inferior ao de equipamentos profissionais, a marca aposta na democratização da tecnologia com o lançamento deste produto. A câmara insere-se num leque de gadgets com que a Samsung quer criar um ecossistema em torno da sua mais recente geração de smartphones, os Galaxy S7 e S7 edge, com especial enfoque na produção e visualização de conteúdos em 360º.

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