Os edifícios esquecidos do século XX em exposição na Ordem dos Arquitectos

A exposição “Cidade e Arquitectura” resulta do trabalho de investigação de jovens arquitectos sobre o património edificado de 10 municípios portugueses.

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Gabinetes de arquitectura são alguns dos alvos das denúncias JOSÉ SARMENTO MATOS

Entre 1910 e 1974, entre a instauração da República e a Revolução de Abril, muito património arquitectónico caiu no esquecimento. Foi sobre esses edifícios do Portugal do século XX que 11 arquitectos portugueses se debruçaram. No total, nasceram 10 projectos de investigação inéditos sobre o património arquitectónico português que agora estão em exposição na Ordem dos Arquitectos, no Porto.

Os municípios de Cascais, Caldas da Rainha, Figueira da Foz, Mação, Maia, Oliveira de Azeméis, Porto, Santa Maria da Feira, Vila de Rei e Funchal foram os contemplados nesta iniciativa de investigação sobre o património edificado das cidades portuguesas que resultou da 2ª edição do Programa de Bolsas de Investigação para jovens arquitectos.

Destacar a importância do século XX no património arquitectónico português foi o objectivo cumprido por 11 das 39 candidaturas apresentadas à Fundação da Juventude. As bolsas, atribuídas pela Fundação e pela Ordem dos Arquitectos, apoiaram a realização de projectos de investigação sobre edifícios nunca antes estudados, em cada um dos municípios apresentados. No total, foram atribuídos 22.500 euros, para 10 projectos, com o apoio da Fundação Millennium BCP.

Os 11 bolseiros são alunos ou ex-alunos de oito  faculdades de arquitectura portuguesas. A Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto é a instituição mais representada, contando com quatro alunos entre os finalistas da bolsa, segundo os dados fornecidos pela Fundação da Juventude ao PÚBLICO.

O Programa de Bolsas de Investigação culmina, assim, na inauguração da exposição “Cidade e Arquitectura”, esta quarta-feira, na sede da Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte, no Porto.

Os projectos estão em exposição até dia 30, de 2ª a 6ª feira, das 10h00 às 18h00.

Texto editado por Ana Fernandes

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