Cadáver de cachalote dá à costa em Viana “sem sinais de ferimentos”
"O aquecimento das águas do mar ou as correntes podem ter desnorteado o animal", explicou fonte da capitania.
O cadáver do cachalote, com quatro metros de comprimento, que deu à costa em Viana do Castelo "não apresenta sinais de ferimentos causados por artes de pesca" disse nesta quarta-feira à Lusa fonte da capitania da Póvoa de Varzim.
De acordo com a mesma fonte a carcaça do animal, que foi avistado por populares junto às rochas na Praia Norte, "terá morrido recentemente uma vez que ainda não se encontrava em estado de putrefacção".
Após o alerta às autoridades, foi dado na segunda-feira por populares que utilizam aquela praia muito frequentada para a prática de caminhadas, tendo a capitania do Porto da Póvoa de Varzim accionado o Departamento de Biologia da Universidade do Minho.
"Esteve no local uma equipa de investigadores que apenas conseguiu procedeu à recolha de tecido da baleia para análise por não ser possível realizar a biometria em virtude da carcaça se encontrar num local de difícil acesso".
Após a libertação do cadáver a capitania contactou os Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo (SMSBVC) para procederam à sua remoção".
Segundo aquela fonte "não é normal" o arrojamento deste tipo de espécie, podendo acontecer "uma vez por ano".
"O aquecimento das águas do mar ou as correntes podem ter desnorteado o animal", explicou.
Os trabalhos de remoção do cadáver decorreram durante hoje de manhã realizados pela empresa Sambiental. O cadáver foi conduzido para o aterro sanitário do Vale do Lima e Baixo Cávado, gerido Resulima.
Fonte daquela sociedade afirmou à Lusa que "o cadáver da baleia já se encontra no aterro mas está a aguardar autorização da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) para ser depositado e destruído ou para ser encaminhado para outro destino".