Lucian Freud vai ter um centro de investigação em Dublin

Projecto apoia-se em empréstimos de privados e tem o mesmo prazo de validade do acordo entre e o Museu de Arte Moderna da Irlanda e os coleccionadores - cinco anos. Abre em Setembro.

<i>Bella and Esther</i> (1988)
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Bella and Esther (1988) DR
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The Pearce Family (1998) DR

Vai reunir 50 obras, entre pintura e desenho, pertencentes a coleccionadores privados e estará em funcionamento no Museu de Arte Moderna da Irlanda (IMMA, na sigla em inglês). O novo centro de investigação dedicado ao pintor britânico Lucian Freud (1922-2011), instalado nas galerias do jardim, deverá abrir em Setembro e permanecer activo durante cinco anos, noticia a publicação especializada The Art Newspaper.

Entre as pinturas em exposição a partir do Verão estarão Bella and Esther (1988), The Painter’s Mother Reading (1975) e The Pearce Family (1998). Diz a directora do IMMA, Sarah Glennie, num comunicado que o novo centro será um “recurso extraordinário” para estudar a obra do artista nascido na Alemanha, que morreu aos 88 anos, deixando uma extensa e disputadíssima obra.

A abertura deste novo espaço de investigação e exposição consagrado a um dos mais importantes pintores figurativos do século XX só foi possível depois de dois anos de negociações com os privados. Um esforço que, garante Glennie, compensou e que lhe permitirá criar um intenso programa com base num conjunto de trabalhos que atravessa seis décadas de criação e que inclui retrato (com uma só pessoa ou várias) e auto-retrato.

“A duração prolongada do empréstimo significa que o público pode construir uma relação com Freud, ficar a conhecer a sério estes trabalhos e perceber como ele pintava”, acrescenta Glennie, num texto disponibilizado no site do museu irlandês em que refere o “programa intenso” que o acervo desencadeará, com congressos, exposições temporárias e encomendas a artistas contemporâneos. “A programação em desenvolvimento vai permitir-nos explorar o papel de Lucian Freud na arte do século XX, a sua herança, e compreender melhor o que estas obras significam hoje.”

 

 

 

 

 

 

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