Demitiu-se a presidente do instituto que gere finanças da Justiça

Ministério da Justiça confirma saída da juíza que ocupava o cargo e diz que a mesma “teve por base uma decisão pessoal” da magistrada.

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Magistrada vai manter-se em funções até ao final do mês.

A juíza Albertina Pedroso, presidente do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), a entidade que gere o património e as finanças da justiça, demitiu-se do cargo. A informação foi confirmada ao PÚBLICO pelo Ministério da Justiça, que diz que a demissão “teve por base uma decisão pessoal” da magistrada.

"O pedido foi aceite pela ministra da Justiça, que expressou o reconhecimento pelo serviço prestado com lealdade e dedicação", refere a nota enviada pela assessora de imprensa do ministério, Catarina Madeira. Albertina Pedroso estava a liderar o IGFEJ há pouco mais de um ano e, segundo o Ministério da Justiça, vai manter-se em funções até 29 de Fevereiro. “O nome do novo presidente do instituto será anunciado oportunamente”, adianta o ministério.

A juíza foi substituir o antropólogo Rui Pereira, exonerado pela anterior ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, na sequência do colapso da plataforma informática Citius, que esteve sem funcionar 44 dias no último semestre de 2014. Tal aconteceu após o lançamento da nova organização dos tribunais, a 1 de Setembro desse ano.

O PÚBLICO tentou contactar, sem sucesso, a juíza Albertina Pedroso, que era porta-voz do Conselho Superior da Magistratura antes de assumir a presidência do instituto.

Desde que tomou posse como ministra da Justiça, a antiga procuradora-geral distrital de Lisboa, Francisca Van Dunem, já substituiu o director-geral da Reinserção e dos Serviços Prisionais, o director-geral da Administração da Justiça e agora terá um novo responsável no IGFEJ, que gere, entre outras coisas, as plataformas informáticas e as instalações dos tribunais.

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